sexta-feira, 11 de abril de 2014

Sou amiga da minha mãe desde pequenina...desde aí sou crescida. E agora tenho-te a ti, que me fazes sentir miúda. É uma coisa boa, sim.
Antes era pequenamente grande. Já ouvia, guardava segredos, compreendia e dava palpites do que achava justamente correto. Empertigava postura, tentava ter conversas politicamente interessantes, fazia uma cara séria para fazer entender que me podiam falar.
Agora neste meu nosso mundo adoro tentar ter os benefícios de uma menininha, o teu colo, o teu mimo, a tua preocupação. Fazes-me perder em sonhos que quero tornar realidade contigo. 
E sofro antecipadamente...e emotivo-me sem certezas do que iremos fazer, mas com certezas de que te quero do meu lado, na minha vida, para olharmos numa mesma direcção. Quero ser a tua pequena numa nossa vida de crescidos, num espaço sem limite de tempo, sem limite de sentimentos, dos nossos sentimentos.
Porque tu és a minha metade de paciência, e eu a tua metade de compreensão. Porque é assim e qualquer simples "assim" está bem, desde que seja contigo.



Sempre,
tua.

5.4.2014