quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Diário Aberto

Tantas e tantas vezes...
Fui mostrando de como me eras importante, de como me persistias na alma, na mente, no coração. Em lugares realmente importantes para mim, em linhas muito minhas, em palavras que me descreviam. Mas nem sequer notaste. Nem sequer te lembraste de como sou cabeça quente, mente confusa, coração de menina. Apenas esperaste eu aparecer, sem sequer me procurares por "entre linhas". Preferiste seguir em frente, esquecer.
Mas um dia...um dia quando vieres e eu ainda estiver aqui (porque vou estar...), vou dizer-te que sempre aqui estive e não quiseste saber. Não te lembraste de como eu sou, de como e onde eu mostro o que sinto.



Bela

sábado, 1 de setembro de 2012

Clonagem quase perfeita

E sei que não tenho o direito de fazer as minhas próprias vontades. Não te é justo.
Sei que para ti acabou, não passarão de discursos feitos, sem sentido, sem verdade. Mas mesmo assim digo. Ainda me és. Ainda me lembro. Era tão feliz. Se era...
E és o meu maior arrependimento. Não de ter acontecido, mas sim de ter sido burra, de ter ignorado.
Mas não te vou procurar, não te vou ver, não te vou pedir nada mais do que um sorriso por estares bem. Porque és a pessoa que mais o merece. Porque és a pessoa mais verdadeira que conheço. Porque basta vires um dia. Qualquer que seja. E eu estarei aqui. Para ti. Por todo o tempo que esperaste e mais o que precisares que espere. Porque tenho esperanças de que não me tenhas esquecido. Porque podíamos estar felizes. Não eu e tu; nós.
Sinto falta. Sinto falta e dou valor aos tempos em que era tua. A tua 'Bela'...
Tenho esperanças. Afinal a verdadeira deixou anos da sua vida para trás enquanto dormia.
Ly...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Erros que te roem de inveja. Erro e no fundo ainda tenho o direito de te fazer querer errar como eu. Faço os meus julgamentos sem que mos ditem. Faço o meu parecer sem que nada interfira. E sei quando tenho razão. E mesmo não a tendo, reconheço.
Tenho ciúmes. Sou chata. Falo pelos cotovelos. Falo alto quando me enervo. Falo alto quando me entusiasmo. Mas sei falar baixo, segredar-te ao ouvido o quanto sinto. Mas silencio-me, no decorrer da noite, nos momentos que precisas que sejam só teus. Mas sei compreender-te como ninguém, saber ver quando estás mal, estar lá a teu lado. Mas amo. Amo o teu jeito quando me és sincero. Amo o teu jeito quando sorris e me provocas. Amo o teu jeito quando ficas sem jeito!
Posso ser isso tudo e errar. Posso ser até criança muitas e muitas vezes. Posso até fazer-te cansar de mim. Mas não posso deixar de ser eu. Não deixo. 
Perderia o encanto de quando me conheceste. Perderia o carácter. Perderias o meu eu.
E tu? Achas que podes criticar quando te apetece. Sentes-te no direito de julgar quando queres. Mas o pior de tudo, mudas quando te lembras, não permaneces verdadeiro. Tão depressa me és querido, como és frio. Tão depressa és atencioso, como és distante. Tão depressa te lembras de ser meu, como já não ser a única que queres.
E não faz parte do meu ser, fingir ser o que não sou, fingir gostar quando não suporto, fingir fazer o que, no fundo, gostaria de ter coragem para fazer acontecer.

sábado, 14 de julho de 2012

Contradições do coração

E porque 'posso não ser perfeita, mas sempre fui verdadeira'...
Estou cansada. De dar. De perceber. De aceitar. De quebrar.
Tenho partido em cada pedacinho tão pequeno, tenho colado de forma tão minuciosa, tenho refeito de forma cada vez mais ínfima...
Tenho tentado dar tudo de mim, por gosto! E tento não me magoar, não sentir, não falar sequer. Mas dói. Dói entender-te, quando não me entendes. Dói dar-te, sem me valorizares. Dói aceitar, quando recusas esforçar-te.
Vou lutando por um nós', por uma felicidade aparentemente existente noutro mundo, apenas. Vou deixando que faças de mim gato-sapato. Vou deixando que penses que não percebo os teus pensamentos, as tuas atitudes. E magoa. Magoa muito não entenderes as minhas reacções por eu perceber o que tu não queres.
Sinto-me mais fria, mais impávida, mas não menos serena. Começo a fartar. A parar.
Vou parando de dar, de perceber, de aceitar; tentando parar de quebrar.



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Tenho arrependimentos que permanecem no tempo, surdos, mudos, cegos. Tenho arrependimentos dos quais me lembro todos os dias e (ainda!) não tive coragem de enfrentar. Peço desculpa. Pediria para voltar atrás...se tivesse coragem...
Mas não consigo nem me sinto com esse direito. Desculpa (mais uma vez).
Saudades tuas meu bé,

Bela