segunda-feira, 19 de julho de 2010

Emancipator - Anthem (música)

Desejo súbito de mudar o mundo. Vontade súbita de mudar o rumo da vida. Paz que me invade a alma, serenidade que me acalma o ser. Transcendência de sensações que voam para lá do inexplicável. Força nas pernas para correr. Querer ir-te buscar para te ter aqui. Sentir a tua falta. Falta do teu abraço de pai. Falta da tua voz máscula que me impõe sonhos. Falta da tua força e garra para não desistir de lutar na vida. Seguimento de momentos emocionantes por não te ter. Quero agarrar no teu braço forte e poder deitar-me no teu peito. Quero poder adormecer ao teu lado e ser levada no colo para a cama. Quero ser aconchegada no início de cada noite. Quero sentir-te na minha vida até ao fim dos meus dias, acordada.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dedicação

a 100% a mim mesma!
Dura como aço, fria como gelo e decidida sem sinais de stop.

sábado, 10 de julho de 2010

Recordações revividas

Há palavras que não são escritas ou ditas para se entenderem. Apenas saem cá para fora para aliviar a consciência e não causar o arrependimento de não-ter-dito-ou-não-ter-feito. Acho que é nisso que me vou debruçando. Vou enchendo linhas com palavras atiradas ao ar, vou aliviando a consciência ao deitar todas as mágoas para serem levadas pelo vento, vou partilhando as minhas alegrias e fantasias quando ninguém está para me ouvir e, não me arrependo assim do que não digo. Digo tudo, escrevo tudo, memorizo tudo. E sinto-me satisfeita mesmo que ninguém perceba nada do que está escrito. Eu sei. Cada linha, cada frase, simbologia de pensamentos ou momentos vividos que recordo com todo o fervor. Cheiros que me assaltam o olfacto, gostos que ora me adoçam, ora me amargam a boca, vozes que ecoam nos ouvidos, imagens que me invadem a mente. Recordações revividas que me tornam feliz por não me esquecer nunca delas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

E brilhámos os dois!

Porque já construímos o nosso próprio castelo. Sim, nosso! Porque o mundo onde se encontra, apenas a nós pertence. Apenas nós sabemos como orientá-lo, como viver nele. É lá que me podes encontrar, quando menos souberes de mim, quando mais desesperares por estar comigo sem saber o que de mim é feito. É lá que sei que também estarás quando te quiser encontrar. Porque é o nosso espaço, parte da nossa vida. E mesmo que ninguém entenda, não te preocupes. Eu estarei lá á tua espera, conhecendo-te melhor que ninguém, para te levar comigo, em direcção á lua. Porque quero apenas o nosso momento, sem ninguém perturbar. E aí, podemos tirar os pés do chão sem cair no abismo. Sei que posso viver sem mágoa nem feridas. Sei que posso viver mais para mim, mais para ti. Para nós. E a meio da noite, a meio do dia, a qualquer hora, em qualquer segundo, estarei lá, á espera que descubras mais um pedaço de mim. Mais um pedaço da palma da tua mão. E já poderei descansar, já poderei voltar a este mundo por momentos, a este mundo em que ninguém se entende. Mas voltarei sempre, sempre por ti, sempre para ti, querido. Mundo que não dispensarei nunca, pois é o espaço que criámos juntos, na nossa mente comum, na nossa alma partilhada.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Rendida ao meu (confortável) sofá.

Domingo á noite, cruzo as pernas, sentada no sofá. Apetece-me dizer que vou embora, apetece mesmo ir. Ir ver o mundo lá fora com olhos escuros. Então chamo o teu nome sem hesitar. Só vou se me acompanhares, se não me deixares sozinha lá fora, onde não são apenas os meus olhos que são escuros, onde está frio de qualquer maneira se não me deres a mão. Mas estás fora. Estou sozinha e não te tenho do meu lado. E procuro então razões para não continuar de olhar fixo no vazio com pernas cruzadas e mão a segurar a cabeça. Quero ser a única, reciprocamente. Quero unidade de dois num só. Quero o teu cheiro e a tua voz, o teu toque e o teu mimo. Caso contrário, está dito, rendo-me aos encantos deste meu querido sofá, enquanto a fadinha-ou-seja-o-que-for-que-faça-o-que-quero te traga a mim. Vou continuar então sem fazer nenhum. Amanhã vingo-me nos saldos! Ai vingo, vingo! Sim, porque hoje domina-me a preguiça (mesmo que as lojas - e os seus belos saldos enganadores de mulheres - estivessem abertas).



Está mais que visto, não é minha cara de bolacha apetitosa? (Isto de ser gozado não dá com nada, eu sei, mas não consigo evitar. É mais forte que eu, querido. Não resisto - nem a ti -, sabes bem.)