quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Força!

Hoje tive numa missa. Um funeral da avó de uma amiga. Deu-me para sentir, pensar, e sentir e pensar em conjunto.
Eu, eu que nunca adorei (nem de perto, nem de longe) ir a igrejas e muito menos a missas, hoje senti-me triste, pelo sofrimento dela e por toda a melancolia, mas senti-me com capacidade de reflexão. Ouvi palavras sábias. Disseram nas rezas que por vezes há atalhos, que seguimos, que nos desviam dos nossos bons e correctos caminhos, ou que nos atrasam em objectivos que temos traçados na vida.
Disseram, também, que (o que mais me ficou no ouvido!) as únicas palavras que nos confortam são aquelas que nos dão certezas.

Minha querida, é certo que é triste, que é duro perder alguém que se ama tanto. Já perdi a minha de certo modo, pela distancia e, tenho muito medo de passar pelo que passaste hoje. Nestas alturas uma pessoa nunca tem uma palavra acertada para (te) confortar. Sei apenas que, embora uma das pessoas mais importantes da tua vida tenha partido, terás sempre amigos(as) do teu lado, com o apoio que for preciso para te dar. Sei também, que seja onde ela estiver, estará sempre a olhar por ti com a mesma força, com a mesma intensidade, que pensas nela.
Do fundo do coração, espero que tudo melhore o mais rápido possível e, que consigas encontrar forças suficientes para te animares um pouco. (Sei que tens essa força!)


(Daniela, desculpa se não sai mais nada)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Confusões


Desejos intensos. Lágrima confundida no canto do olho.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Fantasias. Devaneios. Um conjunto absurdo de pensamentos. Um conjunto idiota de dias da vida.

Preciso que o meu ontem se reflicta no meu hoje, no meu amanhã!



Preciso-te. Preciso do nosso espaço, preciso do nosso tempo!





Sufoco inexplicável. Falta de ar, falta de ti.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Hoje quero muito. Amanhã quero mais!


Eu hoje sinto-me bem disposta, com vontade de te abraçar, com ansiedades e desejos de te ver.
Hoje sinto-me capaz de mover, quase, meio mundo e de por toda a gente a falar. Bem, com esta ansiedade, sou é capaz de por o meio mundo a ouvir as minhas historias (só as partes de contos de fadas). Esta alegria dá-me para tagarelar até me secar a língua, até me fartar de ouvir, até partilhar toda a felicidade com toda a gente, escrever até que se gastem as letras.
Hoje não é, de facto, um bom dia para ouvir historias tristes, de princesas sem o seu final (ou até inicio ou meio) feliz. Hoje recuso-me a isso. Hoje, faço eu as minhas histórias, sou conselheira de mim mesma, grito de histerismo, de contentamento, choro de alegria e mando os 'papões' embora!
Hoje sinto-me forte, com forças suficientes para mandar todos os males embora. Hoje sinto-me capaz de dar de mim a quem merece, de acarinhar quem mais amo, de correr a meia maratona em t-shirt.
Hoje quero guardar esta (boa) mistura cá dentro, encher-me de sal e frio para a preservar e ter a certeza que, de hoje em diante, nunca me vou sentir menos bem!
Hoje, para me sentir na perfeição, faltas-me tu. Falta poder sentir-te e acarinhar-te.
Amanhã, além de te querer mais do que hoje, quero poder abraçar-te sentidamente!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Situações constrangedoras

Chamou-me mamã! Uma, duas, várias vezes!...
Não, não sou tua mamã meu amor, disse eu. Expliquei, repeti explicações e, ao fim de algum tempo, entendeu e parou. Cócegas aqui, cócegas ali. Brincadeiras de pessoas pequeninas com pessoas maiorzinhas.
Aquelas gargalhadas contagiosas que dão gosto não parar de ouvir.
Momentos passados em plena alegria infantil.
'Oh madrinha, leva-me ao colo.'
'Não minha pequena, não sou madrinha. Vá, emprestada, sim??'
'Oh papá, posso dormir com a prima?? Posso??'
Enfim, instintos maternais, mas, sinceramente, acho que não terei jeito para a 'coisa' daqui a uns anos.
Sensações boas mas que atrapalham.

Véspera cheia de vivacidade!

Farta de estar em baixo. Não sou assim. Posso ter vários eu’s dentro de mim mas sou, sobretudo, alegre, vivaça, disposta a tudo na vida. Saudade que pode doer (dói!) mas não mata. Dias que vou vivendo com sorrisos na cara. Pensamento em ti que já não me deixa triste por não estar contigo; deixa-me feliz por saber que te irei ver.
Véspera de natal em harmonia, em consenso com a minha consciência, com boa disposição e muita comida (pecado da gula, um dos meus preferidos juntamente com a preguiça!).
Satisfeita, poucos mas bons! Aconchego familiar, feitura de sonhos, rabanadas, cozedura do bacalhau, das couves, do camarão, do polvo, preparação do peru. Todos juntos á volta da tradicional (que ainda existe) lareira a jogar às cartas. Acções tipicamente tradicionais que dão mais sentido á minha vida, que me dão cor às memorias que espero nunca perder. Aquele cheiro que fica no ar, aquele que sabe a natal e que lembra as vozes confusas e atulhadas dos mais pequenos. Eu, eu própria sou e serei sempre a pequena cá de casa.
A filha mais nova da minha avó, a criança crescida do meu avô, a miúda que é afilhada do meu padrinho e a sobrinha mais velha da minha tia madrinha postiça. A crescida pequena que não se farta de brincar com as miúdas, com os miúdos, com as pessoas grandes. A menina ajuizada, com suposto futuro, que orgulha a família. A menina pacifica que tem de ser mulher dia sim, dia sim. A mulher que quer ser criança hoje e amanhã, por não poder ter sido ontem. A irmã, a amiga da minha mãe. A companheira, a conselheira, a base que, mesmo sem alicerces, ela própria, se ergue a cada dia e tenta acordar com sorriso na cara, tentando contagiar toda a gente.
Queria não ouvir dizer que o natal é quando queremos. Queria sim, que vivêssemos o natal todos os dias. Gosto deste espírito natalício, gosto de poder dar presentes, gosto de ver sorrisos e ouvir risos de satisfação e alegria.
No fundo, bem lá no fundo, de vez em quando (quando me dá na moleirinha!), gosto da vida que vou levando! Tentando abraçar o mundo com as pernas!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Histórias (de) mortais


Caminhos de terra tapados pelo tempo, pegadas no ar, reflectidas por ter os pés bem assentes na vida. Precisar de ser levada a sério, precisar de ser ouvida, precisar de ser conhecida cá dentro, cada olhar, cada riso agoniado, cada gesto!
Pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Pequenas palavras que tocam no coração. Pequenos momentos que me alegram os dias. Pequenos gestos teus que completam os meus.
Ideias que me atulham a mente. Pensamentos que me consciencializam a vida. Partes de ti que me enfurecem, outras que me aconchegam em momentos.
Contradições quotidianas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Porque te adoro, porque te preciso, porque me vais completando, porque és imprescindível.


Eu amo você! ;)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Venerando a vida

Planos para o futuro, inconsistentemente desalinhado, mas, que eu, sim eu, quero traçar, tenho imaginado. Contigo meu amor…
Oh! Contigo assim, em brincadeiras subtis que me dão á volta á cabeça, que me fazem rodopiar em nuvens camufladas de cores translúcidas que planam na alma. Sonhar em torno de uma magia inexplicável, viver em torno de sonhos de criança.
Ter os pensamentos ensopados em aventuras do futuro, aventuras que me encaminham a ti, amor. Empatia saudável que se vai vivendo, palavras trocadas que vão fluindo.
Sinto-me bem, sinto-me (quase) completa, (quase) feliz!
Existência venerada.
Love you.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Não, mas sim!

Eu não devia ficar. Não devia ficar nesta ansiedade constante, repugnante que não me larga. Não devia adorar infinitamente, meu amor. Não devia viciar-me em ti.
Não devia colar o meu olhar em ti quando passas, não devia procurar-te no meio da multidão quando não te encontro, não devia, inconscientemente, apelar por ti, não devia necessitar-te tanto assim.
Não amor, não devia. Mas adoro.
Adoro olhar-te incansadamente, adoro conseguir encontrar-te no meio de qualquer vasta multidão e reconhecer-te sem duvidas nenhumas, Adoro pensar em ti, gostar de ti, adoro precisar e poder estar contigo. Não quero.
Não quero deixar de adorar, não quero não conseguir e não, não quero não dever.
Porque cada momento parece único, cada momento é único! De cada vez que te posso tocar, de cada vez que te posso beijar, parece sempre melhor meu amor, é sempre melhor!
Quero.
Quero poder continuar vaidosa com o que sinto, com o que causas em mim. Quero continuar assim, amor, contigo!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Concordei:

Oh god, make me good but not yet.

Sim, isso!
Dia frenético, de passos apressados, com vontade de bater contra as paredes (literalmente). Dia impaciente que teima em passar, que goza, hoje, comigo, que se ri da minha cara sem parar. Voz do dia que me cansa ouvir, olhar que me irrita observar, pessoas no dia que me fazem custar andar.
Motivações desmotivadas, sabor de almas pesadas que me agoiram, urgentemente, sem demoras, que canso de mandar embora, que não param de teimar.
Limites ilimitados, distâncias infinitas que não me deixam tocar, que não me deixam descansar em conforto acarinhado, assim, quieta do teu lado.
Dilemas que emergem, que me saltam da cabeça para fora, que não param nem uma hora, que saltam e cá permanecem, que me vitimam e desvanecem.
Fado tramado da vida, vida de burro amarrado, golpes profundos invisíveis que se ilimitam a perecíveis. Farta! Chateada com a vida agoirada, cansada de não ser aparada entre as quedas que vou dando, neste jogar de tempo que vai voando.
Versos sem sentido, o mesmo que um mundo perdido que se encontra no meu ser desvairado, a tremer.
Trama da vida consistente, cegueira permanente que faz ganhar tormento em cada momento existente.

Agradecida a paciência.

Something inside me, need you!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Meu Barbudo Gorducho


Espírito natalício e tal...
Oh meu querido pai natal este ano vai ser diferente, não vou fazer listinha, nem vou pedinchar nada (nem coisa pouca). Aquilo que eu poderia querer já me deste, já ando feliz assim. Este ano, bem...este ano quero saber o que queres tu, meu gorducho farfalhudo e companheiro das boas criancinhas. Sim, é isso mesmo, que queres tu no dia em que metes toda a gente, emotivamente, á espera da meia noite para ver o sapatinho na lareira recheado de doces desejos e alegrias?
Tinha pensado num presente versátil, diferente, algo que, com as novas tecnologias, te ajudasse a pôr as prendinhas nos sapatinhos para não teres de descer as chaminés. Compreendo que com esse peso todo e essa barriga danone não deva ser fácil e seja uma canseira. Não é que toda a gente se porte bem durante todo o ano, mas mesmo assim ainda é muito pessoal.
Tinha pensado também, em opção, numas férias no Dubai, mas aquilo anda tudo endividado. Ainda sofrias umas férias cheias de pedinchas e, isso, não seria nada agradável.
Como não sou assim tão idiota, não surgiu muito mais nesta mente despistada. Portanto, vá, faz lá um esforço e diz lá o que gostavas de receber.
Mesmo sendo caro diz lá, acho que consigo fazer aí umas negociações e juntar um pessoal para fazer uma vaquinha!
Aproveita que é uma vez no ano todo! ;)

Abraços redondinhos, meu querido velhote de barbas brancas!

Vamos?

Fantasias espalhadas no ar!
Magia contagiosa de contentamento que nos defronta, risos de criança que nos invadem! Sinto-me feliz, sinto-me pequenina, sem problemas de vida, sem circunstâncias indesejáveis. Sinto-me tua, meu amor.
Sinto que vou querer mais, sinto que me encaixo na perfeição. Sei que, até aqui, foi bom. Sei que é óptimo. Sei que, para mim, está perfeito. O futuro...ninguém sabe o que reserva, mas, eu, sei que quero viver o presente com momentos bons do passado de modo a viver melhor o amanhã.
Quero-te a ti, meu amor. Quero que seja diferente, que seja um dia de possibilidades (azaradas) para muita gente (talvez), mas que, independentemente de tudo o resto, seja um dia de certezas para nós, tal como é para mim , hoje.
Fazes-me falta, fazes-me bem, fazes sentir-me única. Quero-te, preciso-te, adoro-te! Hoje! Amanhã espero melhor (que será se tiver sempre assim um hoje, concerteza!)!

Vamos fugir? :)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Momentos de inspiração que se esvaiam, palavras atiradas ao ar para poder ganhar tempo de ter uma ideia luminosa. Ou duas. Ou várias.
Sinto que a minha cabeça vai implodir se não for de férias, sinto que vou fazer de mim fogo de artificio e andar a foguetear-me pelos ares, sinto que o coração me quer sair pela boca. Dizer meia dúzia de palavrões, acordar de manha rabujenta e não ter disposição para ouvir um mínimo barulho sequer. Enfim, são dias menos bons, com menos vontade de se fazer seja o que for, com vontade de me esticar na cama sem fazer nenhum o dia todo.
Aquele zumbido que não sai do ouvido, aquele zzz irritante a toda a hora que me faz disparatar em qualquer momento inesperado.
Momentos de fastio, de azia, de pura convulsão emocional.
Arreliações normais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sinto, preciso, agradeço, quero...

Sinto-me, toda eu, a tremer dos pés á cabeça; sinto as lágrimas a correrem no meu rosto; sinto aquele aperto cá dentro; sinto que não sinto o efeito das palavras que me tentam acalmar!
Preciso da tua mão a passar de vagar na minha cara; preciso que os teus braços me envolvam e me apertem fortemente; preciso da tua atenção e carinho; preciso de ti constantemente, mas com moderação.
Agradeço a preocupação para comigo; agradeço os momentos, que apesar de poucos, me causam arrepios e me marcam, cada um á sua maneira; agradeço a tua existência para mim.
Quero mais; quero mostrar mais de mim sem pressionar; quero ser capaz de te fazer feliz; quero-te!


Sinto que vais conquistando a cada dia que passa;
Preciso de continuar a confiar e ser feliz;
Agradeço que estejas ao meu lado quando preciso;
Quero ter uma daquelas histórias de finais felizes, ou, de preferência, sem finais!

(?!)

Até que me provem o contrário, é assim que continuo a pensar...
Mudam ás vezes, mas hão-de ser sempre os frios que jamais serão incapazes de deixar algo para trás...
Sensatez de cabeça fria (?!)...
Ás vezes (mas sem a ninguém mostrar), mas mesmo muito de vez em quando, gosto de acreditar que não, que há deles sensatos com o coração mais para os lados da boca!

domingo, 6 de dezembro de 2009

A Janela Secreta

Um filme com um atrasado qualquer chamado Mort (só o nome já me causa arrepios). Eu sei que o filme não é assim tão assustador, mas o facto é que me deixou com o coração aos pulos durante o tempo todo, aquele suspense.
Não é que o raio do homem alucinava com um tal de Shooter que, na verdade, era ele mas através do seu inconsciente?! Porra, que confusão naquela cabeça (e depois são as mulheres que complicam tudo...a verdade é que duplas personalidades, normalmente, são interpretadas por homens. Quer dizer algo, não?).
Enfim, além desse medo todo, ainda me veio uma ou outra lágrimazita ao olho no fim do filme. Casado durante dez anos, deixa de ligar puto á mulher e, depois, não quer que ela o deixe. Ele há cada coisa!
Não contente com a sua vida de escritor, que só deu valor á mulher no fim de a perder (por culpa dele), ainda se acha no direito de matar toda a gente (e o cão, pobrezinho, que foi o primeiro a morrer com uma chaves de fendas enfiada na cabeça!).
Pareceu-me a mim que o extraviado devia ter alguma paranóia com chapéus, chaves de fendas e machados (além das folhinhas com as suas histórias), mas adiante: Mata o cão (enterra-o no jardim), incendeia uma casa, mata um policia e um vizinho (manda-os de carro para o mar) e, ainda, mata a mulher (quase ex, e, enterra-a também no seu jardim). Que simpatia!
No meio disto tudo, quando está na sua sobriedade conhecida (a única que se lembra constantemente, sim, porque a outra só se lembra antes de matar a mulher), ainda faz queixa á policia. Ah valente!
Não gostei, não é justo! "A morte da mulher, Amy, continua a ser um mistério...mesmo para o sonso do homem." No fim de enterrada, o mais giro é que dá milho para o maluco comer.
Tudo bem que o homem até agrada as vistinhas, mas sou eu que ando sensível demais, ou isto é mesmo de pôr os nervos em franja a cada um?!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Clareza (im)possível?


Sentada, no sofá tão grande e tão vazio. Olho para o relógio, espero, desespero. Mais um suspiro para mim própria. Pensamento em ti. Será que está tudo bem? Será que voltas, sendo o mesmo? Será, será, será?
Mil e uma perguntas que vagueiam no ar. Sinto-me inquieta. Querer-te, saber que não te posso ter, ouvir boatos oriundos do nada, do fundo do (in)consciente e, ainda assim, passar o tempo sossegada á tua espera.
Aquela sensação de bem estar, mesmo que não estejas perto, aquele frio no estômago que acalma quando sei que sou, que és, leal.
Anseio a tua vinda, anseio acordar contigo já do meu lado; um braço em meu redor, um calor confortante que me aquece, não só o corpo, mas a alma.
Não me mexo, nem um bocadinho só. Quero fazer do momento a eternidade. Quero fazer do sorriso, o espelho da alma. Quero poder ter-te assim sempre. Quero poder olhar-te de tão perto. Quero poder acarinhar-te sem medos, sempre que a vontade em mim se desperta. Quero-te. Quero poder dizer o quanto importas. Quero que o saibas. Quero que seja recíproco.
Quero conseguir viver sempre assim, deste modo, com estes calafrios sóbrios que me invadem. Quero que o peso dos meus medos e inseguranças seja ínfimo neste enredo de companheirismo, de combinações que, quando conjugadas, se tornam perfeitas.
Queria, de maneiras fortes e seguras, sem segundas interpretações, conseguir não me repetir, de dizer claramente o que me vai no peito, fazer-te, a ti meu consciente do meu sentido ser, perceber quanto me mudas, quanto me tornas mais eu, mais...real!

Porque achei graça:)








Acabei de me perder nas incertezas do meu ser. Outra vez. Mais uma vez. Rotina constante em mim. Hábitos. Ganham-se e (quase) nunca se perdem. Alvejada. Encostada á parede. Vida que não deixa voltar atrás. Vida. Palavras. Momentos. Eu. Saudades. Vastidão. Companhia. Perder-me em ti.

Palavras soltas que, para mim, fazem todo o sentido. São, neste momento, as minhas certezas.


Preciso-te, quero-te, gosto-te. Smile to life and walk.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Rumo da História

Sigo as tuas pegadas discretamente. Sigo-te por entre sombras confusas, por entre pegadas pouco notáveis, por entre olhares disfarçados, ás vezes, sem dares bem conta.
Visto-me de contentamento, penso em cores doces que me adoçam a alma. Saio para fora do meu inconsciente e, por entre memórias quase perdidas, mostro o outro lado de mim. Salto, pulo de felicidade, aquela recôndita dentro de mim. De mim fazem força, mas, eu mesma, hoje, sinto-me frágil.
Olho minuciosamente em minha volta e cravo em mim cada gesto, cada palavra, cada pensamento que vou adivinhando em ti. Cada sorriso, cada gesto de companheirismo teu, sinto-me mais feliz.
Pego em todas essas observações, junto-as como se peças de puzzles fossem, vou-me completando aos poucos, a cada dia que passa.
Sinto-me eu, sinto-me em mim. Sinto que, apesar de frágil, me vou tornando útil com um qb de imprescendibilidade.
Sinto-me crescer, sinto-me melhor pessoa, mais humana, mais consciente do mundo e, sobretudo, do meu inconsciente ser capaz de mudar o rumo ás histórias, porque, a história que vou vivendo, sou eu que a crio.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Vem, vem dançar comigo :)

Bailado de cores, de emoções, de alegrias e tristezas.
Bailado que é a vida, voltas que nos dá á cabeça, enjoos intermináveis que fazemos questão de causar, fazemos questão de não parar de ter. Quero dançar a noite toda, o dia seguinte do inicio ao fim, sempre sem parar, num rodopiar que não enjoa, feliz. Rebolar num jardim de flores, num manto verde e suave de sensações.
Não quero a cor preta, não quero o vento forte, não quero ouvir ninguém falar, não quero pessoas á volta (elas são más, hipócritas de algum modo em alguma ocasião).
Quero respirar ar puro, ouvir a minha respiração apenas. Talvez seja egocêntrica, esta maneira de ser. Talvez precise um pouco de mim, de me reconhecer.
Gostar de mim para gostar dos outros; preocupar-me comigo, cuidar de mim, para me preocupar com os outros. Agora penso assim, as pessoas fazem pensar assim.
Quero que dancem comigo, que vivam comigo, que tenho o seu tempo para elas e, depois, comigo.
Quero uma vida de aconchego das pessoas que me marcam, que me importam. Calor, carinho humano. Preciso de lés a lés.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ele há cada coisa...

Há respostas que nunca esperamos ouvir, há perguntas que rezamos para não responder, há situações que fazemos por esquecer e há pessoas, palavras, momentos, sussurros que simplesmente não queremos perder neste mundo bruto, macabro e com tantos maus momentos, que por serem tantos, já se tornam normais.
A vida dá-nos cada coisa...ás vezes uma porta aberta com pedras á frente, com buracos onde caímos constantemente; outras vezes dá-nos um caminho livre, limpo, sem obstáculos e, logo a seguir, um chuto no cu para aprendermos a lutar.
Até pode ser uma forma grotesca de fazer valer o meu ponto de vista, mas acho que é assim - lutar pelo que queremos, para o merecer.
Na maioria dos dias, sim, gosto de ver tudo cor de rosa, de passear e imaginar que não há problemas, de rir, de pensar que conseguimos ter um caminho limpo pela frente sem receber um pontapé no rabo (ou seja onde for). Mas, há aqueles dias, em que assento os pés na terra, e sei que não há caminhos sem pedras nem nódoas negras nas pernas das quedas que damos, não há aquela paixão devida quando não nos esforçamos para termos o que queremos, não há um objectivo conseguido sem dores de cabeça e de barriga pelo meio.
Mas quem ensinou aos pais que nos devem ler historias de encantar quando somos pequeninos? Daquelas que têm sempre um final feliz...isso é mentira, uma farsa.
Queria sim, agora, receber um aconchego ao deitar-me no meio dos meus tons verdes e laranjas, no meu refugio, e ouvir dizer que quando for suficientemente grande vou ter um castelo, um príncipe e viver feliz para...sempre não, o mundo anda feio, mas sim o suficiente para aprender a ser humana. Basta-me.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Vou crescer! E depois?!

Ideias Fixas

Sempre as tive!
Lembro-me de ser pequenina e as pessoas crescidas perguntarem o que queria eu ser; lembro-me de responder sempre o mesmo quando ouvia os amiguinhos a darem respostas diferentes a cada dia que passava; lembro-me de me dizerem "muito bem sandrinha, mas tens a certeza? é mesmo isso que queres? não queres ser médica para ajudar o pai e a mão quando forem velhinhos?"; lembro-me da minha inocência, perante tanta pergunta seguida sem espaço para respostas, e dizer "eu gosto é de fazer contas, gosto da matemática, a professora diz que sou boa lá nas aulinhas"; lembro-me também de esperar por respostas recíprocas e não as ter.
Eu tina tanta certeza..."eu quando for grande vou ser professora de matemática", pensava eu.
Fui crescendo, fui aprendendo, fui ganhando novas experiências e, ainda assim, preferindo sempre a mesma disciplina. Ainda hoje prefiro.
Só lá para o meu décimo ano, seguindo a área das ciências sócio-económicas obviamente consciente do que queria, é que mudei de opinião - ser economista é que é bom, dizem que se ganha bem, que se vive bem, que é fácil.
Melhores notas sempre ao mesmo, maior empenho também.
Agora, gestão. Gestão da empresa, uma espécie de economia a níveis mais práticos (nunca gostei muito de teoria diga-se de passagem).
Dou por mim sentada em salas enormes e cheias de gente (dependendo da disciplina ser mais chata ou não...ou dependendo mesmo de alguns professores, mas isso é outro tema); passam mil e um pensamentos, talvez alguns mais, pela cabeça e não sei se é o que quero; sei que gosto, sei que é onde me safo melhor; não sei porque tenho de decidir agora o meu futuro, pensando nos meus futuros belos 40 anos; não sei, em alguns dias, se estou preparada.
Com tantas certezas desde sempre, desde que praticamente me conheço, porque me sinto duvidosa agora? Serei apenas eu?
Perguntas retóricas ás quais nem procuro resposta. O tempo dirá.

domingo, 29 de novembro de 2009

Por vezes achamo-nos ridículos; por vezes temos complexos de muitas coisas que achamos que toda a gente repara mas que na realidade ninguém vê; por vezes até tentamos esconder aquilo que somos.
Eu já tive esses medos; hoje continuo com medos que, embora diferentes, permanecem no meu ego.
No entanto, aceito-me, orgulho-me de ser eu e de agir com apenas o meu modo de ser.
Por vezes, não é assim tão bom agir da minha maneira; por vezes incomodo o meu redor com as minha atitudes; por vezes recebo criticas por não agir correctamente.
Mas aprendo com os erros e, por vezes, até recebo uma daquelas palmadinhas nas costas, um daqueles abraços confortantes, uma daquelas palavras meigas que nos alegram.
No fundo, gosto de ser assim, gosto de mim, porque...
Se eu não gostar de mim, quem gostará? :)



Um muito obrigada a quem me acompanha. A quem também gosta de mim. Fazem-me feliz!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ser criança, viver criança!

Perdida num deserto de sonhos, num pântano coagulante de rochas, no meio da sobrevivência de seres inimagináveis...
A tentar reencontrar-me em mim, certa do que faço, consciente das atitudes que tomo, ambiciosa com os sonhos que quero rumar face á vitória.
Encontro-te por fim, quando menos esperava, quando mais desistia de te encontrar. Brincadeiras subtis, sonhos infantis, conversas parvas e idiotas sem sentido, daquelas que fazem rir e sorrir mesmo quando não se via motivos.
Intuito ingénuo sem saber da consciência que não tinha relativamente a atitudes tomadas, sem querer saber da ambição dos sonhos que antes tinha, sem pensar sequer na meta da vitória.
Ser criança, viver criança!
Não ter as tais preocupações famosas de se ser feliz, de se ser completa, porque sem saber já se é, sem pensar nisso, sem preocupar-me com essa complexidade.
Ter a alegria dos meus cinco anos a invadir-me constantemente; correr, saltar, dar gargalhadas...ser incompletamente completa!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pessoa insegura, com medo da vida.
Juro que não sei o que quero, quando quero e onde quero...
Não, ainda não estou completa. Pensei que talvez o pouco (suposto) que faltasse, fosse um mal menor, mas não. Preciso de muito mais, preciso de provas.
Preciso que aquele olhar diferente esteja presente quando é necessário. Preciso de sentir aquela mão quando me sinto só. Preciso, sobretudo, que que me conheçam, que se saiba quando estou mal mesmo aparentando não estar. Preciso de ser compreendida, amada, mimada, desejada, querida verdadeira e sinceramente.
Preciso de parar de ter aquela lágrima no canto do olho, vidrado que não deixa ver para dentro, por ter medo de perder o que nem sequer tenho. Preciso que o sorriso diário na cara deixe de ser faceta, que passe a pertencer cá dentro.
Preciso daqueles programas a dois, no meio do nada, sentindo-me cheia de tudo. Preciso (urgentemente) de ter sonhos felizes que me acordam a cantarolar, que me fazem ter o tal sorriso e olhos brilhantes de felicidade, que me fazem pular durante o dia todo como quando era pequenina.
Alguma coisa dentro de mim...Precisa de ti!

domingo, 22 de novembro de 2009

Caminhos da vida


Isolando-me vagueio no mundo dos sonhos, onde tudo me parece possível e fácil. Saltito por entre campos vastos e verdes, onde vejo azul claro e limpo do céu e o amarelo, laranja quente do sol. Oiço o chilrear dos passarinhos e a brisa do vento a passar no meio das flores.
Construo o meu castelo, a minha muralha de defesa á realidade, o meu futuro colorido alegremente. Sinto uma alegria imensa a invadir-me, um orgulho por tornar possível tudo o que quero.
Oiço ao longe o cavalgar do cavalo branco, aquele onde vem a pessoa que me conquista a alma, aquela pessoa que nos faz viver de maneira completa. Brilho suave e doce que enaltece, olhar meigo e quente que me estremece. Fantasias sonhadas tornadas realidade, lutas longas tornadas em conquistas.
Vida guiada como num arco íris...optar por caminhos mais longos e fiáveis afim de encontrar o tesouro do nosso futuro. Há cores mais escuras, outras mais alegres, mas na vida nada é perfeito.
Aprendemos a lidar com os desafios que se nos opõem, ficamos mais fortes após superá-los dignamente.
Saudades da infância que não tive, saudades das facilidades da vida com que sonho constantemente, saudade de não ter tempestades no meu ego, vontade de ser feliz sem impedimentos!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Obrigada :D


E aqui fica registado um muito obrigada a todos os que me lembraram hoje!
Para que se saiba que foi um dos dias mais importantes da minha vida...a luta tem dado frutos!
Fico satisfeita, fico feliz, fico completa!!
Parabéns a mim! :)

Meu Querido

Pai,
Gostava que me tivesses visto há uns aninhos atrás, naquele meu momento de mais curiosidade, em que espreitei cá para fora, para o mundo só para te sorrir, para te dizer, amo-te...!
Gostava que (bem cá no fundo!) tivesses comigo hoje, me dissesses que me amas, que sou tua, que me abraçasses e enxugasses as minhas lágrimas num abraço forte de pai.
Quem me dera poder ver um sorriso sincero, ouvir a tua voz...quem me dera que me lembrasses como te lembro a ti! Ficaria hoje completa pelas pessoas que amo...mas faltas tu!
Falta a tua presença, nem que seja no pensamento.
E tento recordar bons momentos, mas é triste...não vejo muitos, não me lembro de sorrisos para mim, não me lembro de uma infância em que existisses.
Já tentei recuperar esse tempo, mas não deixas. Impossibilitas que fique completa, não deixas criar uma ligação de pai e filha.
Amargura que me atormenta nestes dias únicos da vida, nostalgia que me invade o peito, que me torna mais dura e fria!
Ainda assim, nestas nuvens que pinto de rosa, mas que continuam ásperas, te digo meu querido e amado pai,
Amo-te daquela maneira que conheço, daquela maneira que construi sem ti!

Feliz Aniversário oculto há sete aninhos...ainda assim cá te espero!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vazio que me ocupa

Descrição nua e crua!
Quem me dera conseguir descrever-me assim.
Não sei que diga daquilo que sinto neste momento, não sei como explicar o que sinto! Estou feliz, com pressentimentos de quem não devia estar.
Mas porque é que as pessoas não se revelam? não mostram sempre aquilo que são?
Quero-te do meu lado! Quero poder sentir-me querida sempre!
Queria que as pessoas fossem mais preto no branco! Queria que te sentisses bem do meu lado, sem vergonhas!
Queria que te orgulhasses de mim a cada dia que passa!
Quero-te simplesmente, num querer que te tenho de vez em quando...
Quero ganhar coragem de te dizer aquela simples palavra tão difícil de sair da boca e do pensamento! Quero conseguir mostrar-te o quanto me importas...
Enfim...uma vida cheia de cores, alegrias e amarguras...cores daquelas que quase ninguém vê, mas existem...
Confusa!

Desabafos do momento...

Acontecimentos incríveis nos dias em que menos esperamos!
Faz sexta feira próxima exactamente um ano, em que no meu feliz dia de atingir a maioridade lá na 'escolinha onde ando a estudar para ser alguém na vidinha de Portugal' tive o feliz acontecimento de ter um testezinho (coisa pouca) de Direito de Empresa. Não digo que foi difícil, mas epah...digamos que não torna o dia mais agradável.
Passa exactamente um ano e ando eu a tentar passar a um testezão de Finanças Empresariais. Já não posso ouvir falar de taxas de juro, amortizações, taxas anuais efectivas e nominais não sei de quê e não sei de que mais, de uma coisa e de outra. Parece que todo o mundo se lembrou de falar disto, de fazer perguntas de como se faz e deixa de fazer...Também as faço, mas sempre?? É mesmo necessário?
Porra!
Se não sei, estivesse atenta nas aulas lá com aquela mulher...meia estatura, loira burra, lábio superior do lado direito sem mexer, óculos para dar ar de intelectual, botões da camisa desapertados ate meio e respostas aos alunos do género "é assim porque sim, não sei explicar de outro modo"..
sinceramente, lá do fundo do meu ego...a mulherzinha bem que podia ir a uns sítios daqueles que ás vezes nos dá vontade de mandar, daqueles feios e bem longes!
Enfim...ainda lhe hei-de mostrar que passo á cadeira sem assistir a metade das aulas dela e, que a outra metade só vou lá para sentar o rabinho nas cadeiras de auditório almofadadas e descansar um pouco.
Grande prenda de aniversário!
Só sorte :|

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MacDonalds

Hoje tive uma daquelas vontades súbitas de comer porcaria. Aquelas situações em que nos lembramos que não vamos ao famoso estabelecimento da macdonalds já há muito tempo e, então, desafiamos as amigas a ir encher as curvas connosco.
Pois é...Lá fui eu e mais duas amigas encher a pança. Dois cheeseburgers e duas caixas de quatro nugetts.
Soube-me pela vida. Matei a vontade súbita que me tinha dado durante a aula de economia em que todos os exemplos dados iam acabar em comida.
Falávamos enquanto comíamos. Rimos muito de quem comia mal e porcamente. Também de pessoas que não sabem comer e parecem miúdos de 4 anos, quando na verdade têm idade para serem já pais ou mesmo avós. Enfim, foi bom aquele momento de pequeno prazer da vida enquanto durou.
Fomos embora depois de cerca de uma hora de lá estar. Tomar um café e dar mais umas gargalhadas.
Chego a casa, hora de jantar e fico sem fome. Coincidentemente com uma grande dor de barriga.
É caso para dizer que Deus castiga quem peca por gula. Sendo verdade ou não, o certo é que não devo lá voltar durante mais algum tempo.

Uns legumezitos engordam muito menos e não fazem ganhar (dor de) barriga.

domingo, 15 de novembro de 2009

Certezas incertas

Elos gigantemente pequenos! Medos medonhamente grandes!
Medo que esta certeza seja incerta, que seja um erro...
Medo de não me controlar e perder u rumo das coisas...
Tantos medos e incerteza após ter aquilo que quero...
Quem compreenderá estes pensamentos de vida?!

sábado, 14 de novembro de 2009

Como o macaco gosta de banana...


...Eu gosto de ti :)

..., mas!

Tenho sono, apetece-me dormir num sonho profundo...
Mas não consigo...tenho-te do meu lado e é mais forte do que eu não evitar olhar-te, apreciar o momento, sentir-me única, quando tenho medo de ser apenas mais uma no meio deste mundo desconfortável...
Queria conseguir falar, dizer tudo o que me vai na alma, mas não consigo...
As palavras não se soltam, as letras não se unem entre si, os pensamentos divagam...!
Queria mostrar o quanto me sinto bem desta maneira, mas não há gesto que retribua o que me fizeste sentir...
Olhaste-me de maneira diferente, especial! Lutas por mim, quando eu mesma já não tenho forças...
Queria poder encontrar-me para sempre nos teus braços, mas não sei o que me espera...
Só sei que aproveito cada momento de maneira sublime, discreta, mas de modo a que seja o último, com um sorriso de contentamento na cara! Contentamento que me vai na alma!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Viver a vida!

Nervosismo á flor da pele!
Inspiro, expiro, inspiro, expiro...vou respirando bem fundo até me acalmar!...
Ideias definidas postas em acção...está a chegar o momento, a hora decisiva de mudar u rumo á história.
Poder voltar a ter-te no aconchego dos meus braços, no sentir da minha pele, no calor do meu corpo!
Aqueles momentos de falta de respiração que nos fazem respirar a cada dia que passa, aquela temperatura quente que nos faz ter frio, ter medo, de perder tudo o que nos faz falta...
Ansiedade envolta do meu ser, abismo onde tenho medo de dar um passo e falhar, cair!
Gostava de poder ter certezas de tudo, ter certezas da vida...mas...
Qual seria o impulso que teríamos sem essas incertezas? Quais os objectivos pelos quais lutaríamos?
Talvez seja preferível assim: viver a vida sem saber o que me espera!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Caos!

Maneiras difíceis de obter respostas...
perguntas directas feitas indirectamente respondidas de forma vaga sem o conteúdo que espero ouvir...
preciso do que não tenho, preciso do que completa qualquer um, preciso que me digam que sou diferente, que sou especial, que sou muito na vida!...
preciso daquela magia, daquela felicidade continua sem choros intermédios...
preciso de arranjar coragem, força e capacidade de ir directamente a todos os assuntos sem aqui me refugiar...
preciso-te!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

10 Novembro 2009

qual o significado da mudança?
que ganho eu com isso?
porque hei-de mudar?
quem me retribui e valoriza sinceramente por isso?
conjunto de perguntas retóricas que permanecem a longo tempo na mente...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mágoas profundas derivadas das experiências amargas da vida!

domingo, 8 de novembro de 2009

Ansiedade de vida

Mais um dia e tal como em cada um aprende-se sempre algo de novo e útil para a vida!
E a lição de hoje...não ser ansiosa, suster a respiração mesmo que doa o coração!
É assim que tem de ser, tenho de me conter...Enfim...
Quero-te amor, quero sentir o teu cheiro, o teu corpo no meu, quero poder abraçar-te fortemente, ter-te do meu lado sempre que preciso...!
Quero ser tua daquela maneira diferente, daquela maneira inocente por entre olhares meigos, suaves toques e palavras doces sussuradas no silêncio...
Quero perceber o que isto é no fundo...mais um dos meus desvaneios? será?!
Será que já marcaste infinitamente sem pedires sequer licença?

sábado, 7 de novembro de 2009

Combinação (im)perfeita

Hoje tive um dia feliz! Um dia daqueles mágicos, enfatizados de ternura, mimos, carinho, calor humano!
Mas hoje sinto-me triste, sinto-me confusa, cheia de duvidas e ansiedades...senti aquele conforto que já não sentia há muito tempo...aquele que havia esquecido e perdido no tempo...
Hoje reaprendi o significado da palavra 'companheirismo', se é que algum dia soube o que isso era...
Enfim...sei o que quero mas não sei se quero!
É assim que estou...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como alguém importante, outrora dizia
'mais vale apontar para a perfeição e falhar, do que apontar para a imperfeição e acertar'

Fodasse!
embora tente aperfeiçoar-me falho, e quando desisto acerto na merda de vida imperfeita!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

(in)gratidão

Atitudes ingratas, pessoas sem escrúpulos, pessoas dinâmicas de pensamentos estáticos!...
Limitadas a acções visíveis em imbecis, lutam para serem alguém na vida...e sim, tornam-se alguém adorado por muitos e odiado por mais ainda!
Crescem e toda a gente os conhece! São aqueles V.I.P. que não contribuem em nada para a sociedade, aqueles que vivem do parecer com um ser diferente, estúpido!
Detesto pessoas sem carácter, sem maneiras de ser, sem qualidades ou feitios únicos, sinceros...detesto este mundo em que vivo de vez em quando, detesto sentir-me mal por ter um ser e parecer igual, ser eu enquanto os outros não o são...
Devia ser ao contrário, mas não!
Sou eu que vou aguentando pressões, difamações de sangue frio; engulo sapos e aturo pessoas idiotas!
Devo ter um lugarzinho especial guardado para mim no mundo dos sonhos quando acredito no mundo das fadas...única explicação plausível...

sábado, 31 de outubro de 2009

Metamorfose

Subo um abismo...aquele onde as quedas são imensas, onde custa levantar..mas eu consigo, subo-o, chego lá acima e sou feliz...
Vivo lá naquela estrelinha, desde pequenina, no mundo dos sonhos grandes que acho possíveis! :)
Desde aí que abro asas, que tento voar, que quero e luto para ser livre...
Metamorfose constante, crescimento evolutivo da vida...
Pequenez medonha transformada em grandeza de vida, sonhos lutados para serem conquistados;
Borboleta:
Símbolo da mudança, transformação, viagem, libertação, morte e renascimento...aquele que fica famoso através da luta...
Enfim, um conjunto de vidas numa só, lutas de sucesso e alcance dos sonhos!...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Para ti...!

Para ti meu amor, para ti eu não mudo, eu não manifesto diferenças, eu mantenho-me igual...
Por ti meu amor, por ti eu sou aquela menina pequenina e sonhadora, aquela que acredita no nosso anjinho da guarda..
E fico assim, foi assim que cativei, é assim que sou mulher, que vivo cada momento...
Erro não binário, único, erro crasso que me custou caro, vida essa que quero emendar e esquecer...
Futuro promissor no qual acredito, no qual quero ser feliz, ser eu, viver contigo meu amor!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Quero!












Quero deitar-me naquela nuvem, aquela fofinha e cheia de vida!
Quero deitar-me lá e viver assim...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Foi assim!

Mais um dia...
Hoje foi bom, óptimo, perfeito, colorido! :)
Senti-me bem, senti-me feliz, senti-me satisfeita. Daqueles dias em que não me largam, em que faço falta, em que sou e me sinto útil!
Daqueles bons dias! :')

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ás vezes...

Ás vezes sou feliz, ás vezes tenho noites tranquilas e cheias de sonhos; outras vezes fico triste, ás vezes tenho noites más em que pareço uma criança com medo do que pode haver debaixo da cama.
Ás vezes sou grande, cheia de força, de vontade, de energia; ás vezes sou pequenina, muito frágil, com muito medo do mundo que me rodeia, carente, sensível.
Ás vezes riu-me, dou gargalhadas e faço rir toda a gente; ás vezes choro escondida, deixo-me estar no meu canto, preciso das pessoas do meu lado.
Ás vezes tenho muitas pessoas que se lembram de mim, ás vezes falo tagareladamente para toda a gente, ás vezes conheço muitas pessoas, algumas muito bom carácter; ás vezes não tenho vontade de falar para ninguém, ás vezes ninguém se lembra de mim e fico triste, ás vezes tenho a proeza de conhecer as pessoas piores da minha vida.
Mas..
Na maioria das vezes...
Eu sou assim, cheia de contradições, sem definição de estado, sem saber se chore cá dentro ou se hei-de rir de desespero...
Gosto de ser assim, complicada, difícil de entender, com a minha personalidade vincada...ser unicamente eu :)

domingo, 25 de outubro de 2009

Filosofias da vida

Há quem diga que são frases filosóficas ditas ao acaso, há quem diga que sei daquilo que falo, há qum diga também que são palavras bonitas ditas a todo o mundo...
eu cá digo que são experiência de vida, que são trambolhões, que são quedas e levantamentos depois disso!
erro, arrependo-me das quedas que dou e prefiro construir sonhos com ambições muito maiores!
quero poder dormir em algodão doce, cor de rosa como nos contos de fadas...poder descer á terra por um pé de feijão gigante e ter uma harpa cantora só para mim. quero um daqueles vestidos brancos folhados, ter duas trancinhas pretas no cabelo e andar nas estradas de paralelo a saltitar.
quero ser a princesa dos principes encantados, ser salva de uma torre protegida dum dragão.
quero cantarolar aquelas doces canções das fadas. quero a minha carruagem feita duma abobora, conhecer a fada madrinha que me faz viver sonhos de encantar. quero ir a um daqueles bailes muito refinados, ouvir as doze badaladas, correr, perder o meu sapatinho de cristal e ser conquistada pelo meu menino que vive algures num castelo.
quero conhecer esse castelo no meio duma colina, ter caminho para um bosque e encontrar a minha paz num canto so meu, junto daquela cascata de aqua pura e cintilante.
quero ser unica e quero viver aquela história conhecida por todos.
quero deixar de ser a gata borralheira e passar a ser tambem a cinderela.
hoje sei que quero o meu esforço do meu ontem recompensado no meu amanhã!
quero o meu feliz para sempre.
quero nunca deixar de ter sonhos de criança.
e se isto são filosofias, então eu quero ter estes pensamentos de vida que me fazem acordar cada manhã com vontade de lutar sempre de sorriso na cara.
quero ser eu, ser assim!

sábado, 24 de outubro de 2009

mariquinhas armados em durões?!

andava eu por uma daquelas redes sociais da qual toda a gente ouve falar e, que quase todos, fazem parte quando dei por mim a vasculhar imagens do passado...
pus-me a pensar...qual será a intenção das pessoas que criticam quem guarda memórias, quando essas mesmas predispõem para toda a gente memórias suas que supostamente morreram?
para toda a gente são durões mas no seu intimo são uns lamechas!
ao contrário do que possa parecer sou adepta de lembranças...viciada em guardar tudo até!
mas...porquê ter vergonha? porquê o 'dizer' ser diferente do 'fazer'?
pessoalmente, acho bonito um rapaz que o assume...afinal de contas, um HOMEM também CHORA!
é sinal que sente, que está vivo!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Porque sim...

E mais umas palavras soltas...
voar bem alto e cair duramente na realidade, acreditar nas pessoas quando não devia, dar parte de mim a quem não merece, fazer das pessoas o que elas não são...
e pergunto-me porquê; não tenho resposta lógica ou fundamentada para isso.
queria não dormir no meio de cores, de não ver o mundo tão bom, mas o que queria mesmo não era a minha mudança...mas a do meu envolto!
tretas atiradas ao ar quando me ensinaram em pequenina que se for boazinha ganho sempre com a vida...treta!!
perco sempre.
sexta feira e cá estou eu, em vez de estar a cumprir planos desenhados com precisão, vontade e energia..e porquê?? não sei! porque sim!
porque as pessoas são assim, sempre cheias de imprevistos, cheias de palavras ao acaso sem vontade sincera do que se diz!
porque eu, eu...não sei...devo dar demais de mim, desconheço as palavras sinceras e falsas das pessoas que aconchego em mim, desconheço a realidade pura e dura...ou então prefiro não a ver...
simplesmente porque é assim, porque sim!...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Nostalgia...!

E penso...
naqueles momentos de superioridade, não relativa, mas em mim...
pessoas que nos fazem sentir especiais em momentos...amigos para uma vida, experiências, emoções, protecção, aquele carinho...tudo aquilo que sabemos que é bom, mas que por mera (in)felicidade afastamos para longe!
pra repetir ainda assim? concerteza!
no pensamento, no coração, na vida...!
A M I G O S . . .
eles sim, fazem-me sonhar, acordar todas as manhãs e ter vontade de acreditar que tudo é possível, que sou capaz de tudo, mesmo quando o mundo não o acha!

eu...pela monica :')

Sandra Marina Adro Santos é uma reles e humilde caloira tal como eu, nasceu a 20 de Novembro de 1990 em Leiria.
A cerca de 6 anos mudou-se para Viana do Castelo, mais concretamente para o Cais Novo; é de signo escorpião e nestes últimos anos conheci uma Sandra que tinha duas mulheres dentro dela, às vezes três, quatro, cinco, seis, talvez seja uma por mês. Diversificava-se, existiam momentos que estava carente, nervosa, cheia de reservas, coberta de subtilezas, séria e no minuto seguinte no papel de mulher frontal, segura e destemida. Era uma em mil. Muitas destas particularidades ficaram no antes; presentemente as características que sempre existiram e agora se relevaram tornam-na tão especial.
Pensa que não se importa com o que os outros dizem mas fica com um bichinho de revolta quando falam do que desconhecem, aprendeu que gostar de quem não gosta de “nós” é um puro desperdício de tempo.
Ama aqueles que a rodeiam e gosta chamar-lhes de amigos sendo poucos, aqueles que ela considera como tal, pois conta-os pelos dedos das mãos, mas esses ela sabe que pode confiar ‘cegamente’ neles.
Demonstra a alegria com uma enorme e gigantesca gargalhada, está sempre pronta para a borga mas esconde as lágrimas quando está descontente.
Avalia as pessoas á primeira vista mas não guarda rancor a ninguém, tenta ser uma pessoa frontal em todas as ocasiões e não tem pachorra para futilidades.
Gosta de passear, de um bom ‘bate papo’, de ver desenhos animados, ouvir músicas que já não dão a séculos, de mergulhos na água fria depois de uma noitada, de lasanha e não nega uma vodka preta.
Tem uma tara incontrolável por malas mas normalmente compra sempre da mesma cor, além disso tem a mania de guardar TUDO o que fala dela ou conta partes da sua vida: desde a primeira flor que um rapaz lhe ofereceu, sem esquecer os bilhetinhos escritos nas aulas com os amigos. Um dos principais hobbies é contrariar o irmão.
Não gosta de vento, que entrem no quarto sem bater a porta, cinismos, entre outras coisas.
Além das qualidades que já foram referidas, os dois maiores defeitos é o mau humor matinal e ser o atraso em pessoa, nunca chegar a horas; tem que se combinar meia hora mais cedo exclusivamente para ela.
Enfim, é uma pessoa bem-disposta, energética, divertida, cómica, ambiciosa, orgulhosa, disponível para ajudar e para dar sermões se necessário, aventureira capaz de desistir do caminho e optar pelo atalho. Acima de tudo amiga, incapaz de tratar como opção quem a trata como prioridade…

Mónica Dias
22 de Outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Composição de praxe...minha namorada :)

Mónica Sofia Dias Teixeira, 4 de Março de 1990, peixes, detentora de muitas manias, hábitos e, o mais importante, amigos!
Nasceu com dois dentinhos e era parecida com a Mónica da turma da Mónica.
Tem o cabelo ondulado e castanho claro; estatura média…
Tão enérgica como parada, tão certa como incerta, tão serena como perturbadora, tão má como boa, tão realista como sonhadora, conheço-a há cinco anos e ainda não sei fazer uma descrição concreta! Gosta da cor amarela, de comer carne á alentejana, beber uma boa vodka preta com sumo de maçã, tem onze pares de all stars, adora relógios, malas, roer as unhas e orgulha-se da origem do seu nome.
Gosta de tirar umas boas férias de verão, de umas grandes noitadas com os amigos, de conhecer pessoas novas. Tem uma paciência de santa para toda a gente, mas quando não gosta de alguém, essa pessoa nota e nem com paciência vai lá.
Capaz de fidelizar as pessoas que a rodeiam, retribui qualquer simples gesto sem ninguém pedir e tem uma força que muita gente desconhece. Não deixa de dizer não quando acha que o deve fazer.
Serena e sem dar importância às criticas das pessoas, não gosta de mentiras, nem de intrigas, sendo ainda assim capaz de passar por cima de tudo isso sem grandes dificuldades. Não gosta da chuva e adora apanhar torrões ao sol. Qualquer época é boa para se ir às compras, mas detesta gastar dinheiro. Sempre com tudo organizado, odeia que lhe escrevam nos cadernos.
Gosta de rir, ri com satisfação e contagia quem está á sua volta. É uma espécie de virose…impossibilidade de estarmos mal com ela. Sabe ouvir, mas também, sabe falar…muito! Gosta que lhe façam surpresas, mas gosta ainda mais de saber o que elas são antes de as fazerem.
Não gosta do nome Sofia nem Teixeira, nem de ter 19 anos. Mora em Carreço, mas passa lá a minoria do seu tempo. Não gosta de perder telemóveis, mas é um dos seus hábitos mais recentes.
Enfim…amiga, companheira, teimosa, mimada, consumista, boa ouvinte, adepta de saltos altos, de receber flores, é boa pessoa, capaz de ser a verdadeira irmã que alguém pode ter!

Aqueles que me 'sabem'

Sentimento (de quando em vez) parvo de pequenês..
Forma estúpida das pessoas só darem valor após a perda, forma estúpida de viver a vida sem pensar no amanhã.
Aproveitar cada dia como se fosse o último?Não! Aproveitá-los da melhor forma possível, não ignorando o que, quem nos rodeia!
O mais bonito que posso ter? Aqueles que abandonei e, que mesmo assim, continuaram lá depois do arrependimento, da asneira...
A esses e essas um sincero ' vou estar sempre aqui sem cometer o mesmo erro'...não há palavras para descrever a gratidão que sinto, a paciência que tiveram para comigo e, sobretudo, a maneira imbatível da qual tiveram paciência para me aturarem, para me esperarem :')
Sabem quem são, sabem o que sinto...sabem-me, conhecem-me!
Aos que foram, compreensão...ajuda no crescimento com a vida...aos que virão, disponibilidade sincera!

um muito OBRIGADA!...

Por entre a noite vasculhamos...procuramos nas sombras esquecidas os segredos, os desejos mais sóbrios...também os mais inconscientes!
Pensamos no nunca, no eternamente, no fim de tudo repentino!
Escolhemos a maneira de deixar (ou não) recado…lutamos por esquecer, por não odiar…
É difícil e não queremos lembrar o sentimento de refugio...de angústia, dor, decepção!
Chegamos a conclusão que perdemos, mas ainda fomos os que mais ganhámos! Somos os enganados, mas vitoriosos por fim!
Obrigada pelas lições da vida!
Bater com a cabeça (e talvez demais consequentes) foi finalmente útil (embora haja passado o tempo perdido) para a vida...

É bom sim, sentir que ainda te pervaleço na alma! Sádico? Talvez...mostrar-te a dor que senti, aquela sensação de alimentar um bicho cá dentro.
Se me és indiferente? Marcaste, não nego, não me arrependo em momentos...mas se voltaria ao estado de apocalipse que vivi? Não me parece!...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Procurar a alegria de viver...

Palavras escritas ao acaso...
Palavras que pairam no ar, vozes ténues longíquas, sentimento de estar só...
Momentos que anseio, momentos esses que tenho companhia, companhia essa que me alegra, alegria essa que me dá vida!
Quero o que me faz falta! Quero sentir (outra vez) o meu valor...Quero quem perdi outrora, quem fugiu sem demora...
É agora que me deparo com a realidade, com a maldade e estupidez infinita de quem sempre sonhamos nunca perder nenhum dia...!
Enganos constantes, erros que fazem crescer, problemas menores que insistem em não desaparecer...
Quero voltar a ser pequenina, voltar a sonhar a toda a hora..acreditar nos contos de fadas, onde já vivi muitas horas!
Quero aquela infância perdida no tempo, momentos que não morreram porque nem sequer apareceram...quero o que todos deviam querer, sonhar, viver e reviver!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Magia no ar...

Uma noite mágica!
Um pensamento sem fim!
Uma vontade trágica
De te ter aqui!
Um céu estrelado...
Um mar calmo...
Uma noite bem passada
Nas dunas a teu lado!
Uma memória eterna,
Uma lembrança intensa...
Uma noite de loucura
Onde não sei o que pensas...
Quero estar contigo,
Outra e outra vez!
Não quero saber onde,
Só quero sentir tua tez!
A tua maneira de ser,
O meu sentir,
O teu saber,
O teu sorrir!...
Quero-te voltar a ter,
Voltar-te a amar,
Voltar-me a perder
No teu profundo olhar!
Tu és o meu anjo,
A pessoa que me fascina!
A perdição da minha noite,
A luz que me ilumina!
Uma pessoa especial,
Uma pessoa bem vivida,
A pessoa da qual
Pertence metade da minha vida!
Quero mais um beijo,
Mais um carinho teu.
São esses os meus desejos...
Não que sejas meu.
Não és de ninguém,
Existes na minha vida;
Isso não me dá o direito
De possuir alguém...
Alguém como tu,
Que me faz sentir,
Que me faz sorrir,
Que me faz pedir
Para contigo estar
E poder-te amar!
Só quero apenas um canto
No teu grande coração,
Para poder viver o encanto
De sentir esta paixão!
És muito importante p'ra mim,
Não duvides disso nunca!
És uma paixão sem fim,
Que jamais se apagará!
Ao mesmo tempo
Não te percebo...
Vives comigo momentos
De loucura e paixão...
Dizes que te faço bem,
Mas que amar-me não!...
Tens medo que fuja
Mas não entendo porquê...
Fugir só contigo,
Onde quisesses viver!
Gostas de mim?
Sentes o mmesmo que eu?
Vais ficar comigo?
Pensas como eu?
Quero um sinal teu!
Diz-me o que pensas,
O que sentes tu;
Deixas-me tensa!...
Não me tortures,
Ama-me apenas,
Vive um dia comigo
Para ver se vale a pena!

Vagueando...

Sem noção da realidade!
Sem tino, é verdade!
Mas que hei-de eu fazer
Para tal não acontecer?
Perdi da vida, o sentido.
Perdi de tudo, o motivo
Que me faz enlouquecer
De manhã ao anoitecer!
Sem ti não existo.
Sem ti não aguento
A enfadonha da vida
Que insiste na perda de tempo!
Quero o tempo mudar,
Quero o rumo a meu favor,
Quero o teu eterno amar,
A existência do teu calor.
Quero viver!...
E sem ti não é possível!
Se for, prefiro morrer
Do que viver o impossível!
Não quero estar sem ti!
Preciso da tua companhia.
Quero-te ao meu lado
Toda a noite,
Todo o dia!