domingo, 6 de dezembro de 2009

A Janela Secreta

Um filme com um atrasado qualquer chamado Mort (só o nome já me causa arrepios). Eu sei que o filme não é assim tão assustador, mas o facto é que me deixou com o coração aos pulos durante o tempo todo, aquele suspense.
Não é que o raio do homem alucinava com um tal de Shooter que, na verdade, era ele mas através do seu inconsciente?! Porra, que confusão naquela cabeça (e depois são as mulheres que complicam tudo...a verdade é que duplas personalidades, normalmente, são interpretadas por homens. Quer dizer algo, não?).
Enfim, além desse medo todo, ainda me veio uma ou outra lágrimazita ao olho no fim do filme. Casado durante dez anos, deixa de ligar puto á mulher e, depois, não quer que ela o deixe. Ele há cada coisa!
Não contente com a sua vida de escritor, que só deu valor á mulher no fim de a perder (por culpa dele), ainda se acha no direito de matar toda a gente (e o cão, pobrezinho, que foi o primeiro a morrer com uma chaves de fendas enfiada na cabeça!).
Pareceu-me a mim que o extraviado devia ter alguma paranóia com chapéus, chaves de fendas e machados (além das folhinhas com as suas histórias), mas adiante: Mata o cão (enterra-o no jardim), incendeia uma casa, mata um policia e um vizinho (manda-os de carro para o mar) e, ainda, mata a mulher (quase ex, e, enterra-a também no seu jardim). Que simpatia!
No meio disto tudo, quando está na sua sobriedade conhecida (a única que se lembra constantemente, sim, porque a outra só se lembra antes de matar a mulher), ainda faz queixa á policia. Ah valente!
Não gostei, não é justo! "A morte da mulher, Amy, continua a ser um mistério...mesmo para o sonso do homem." No fim de enterrada, o mais giro é que dá milho para o maluco comer.
Tudo bem que o homem até agrada as vistinhas, mas sou eu que ando sensível demais, ou isto é mesmo de pôr os nervos em franja a cada um?!

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