terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Não, mas sim!

Eu não devia ficar. Não devia ficar nesta ansiedade constante, repugnante que não me larga. Não devia adorar infinitamente, meu amor. Não devia viciar-me em ti.
Não devia colar o meu olhar em ti quando passas, não devia procurar-te no meio da multidão quando não te encontro, não devia, inconscientemente, apelar por ti, não devia necessitar-te tanto assim.
Não amor, não devia. Mas adoro.
Adoro olhar-te incansadamente, adoro conseguir encontrar-te no meio de qualquer vasta multidão e reconhecer-te sem duvidas nenhumas, Adoro pensar em ti, gostar de ti, adoro precisar e poder estar contigo. Não quero.
Não quero deixar de adorar, não quero não conseguir e não, não quero não dever.
Porque cada momento parece único, cada momento é único! De cada vez que te posso tocar, de cada vez que te posso beijar, parece sempre melhor meu amor, é sempre melhor!
Quero.
Quero poder continuar vaidosa com o que sinto, com o que causas em mim. Quero continuar assim, amor, contigo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário