terça-feira, 20 de dezembro de 2011

H....!

Não preciso de um homem que me diga sim a tudo, quero um Homem que me diga sim apenas quando devo ouvi-lo. Quero e preciso de um Homem que me diga não ás vezes, que me faça lutar, que não desista de mim, que me contrarie, que...me encoste á parede, me agarre com força, que me beije até eu sufocar, até aos meus lábios começarem a derreter e as minhas pernas a tremer.
Quero um Homem com 'H' maiúsculo, que me ouça, que me fale, que desabafe comigo e deite tudo cá para fora. Um Homem que não tenha problemas em dizer o que pensa e sente, mas um Homem que me proteja, que me dê segurança.
Não importa que seja mais alto, ou mais baixo, mais magro, ou mais forte. Quero apenas um Homem que me acompanhe, que faça por me entender, que queira estar a meu lado. Um Homem que queira fazer a minha família, ser a minha família. Um Homem..apenas um Homem!

LY,
Bela

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Espero...e desespero!

A vida, tão simples que é, torna-se tão aparentemente complicada, em dias enublados ao meu olhar. Não quero cair em amores perdidos e romances impossíveis. Não quero ganhar anos de vida em dias de felicidade suprema. Simplesmente não quero ganhá-los para nem sequer perdê-los. Quero só a vida simples. Nada mais.
Bem...Se calhar é demais o que quero. Mudanças desesperadas sem nexo de começo, meio ou fim. Quero amar de um jeito igual a quem me ama. Quero ser igual ás pessoas que mais me importam. Amar de um modo simples, sem momentos travessos, ou ironias da vida. Quero o brilho do amor e liberdade em conjunto nos meus olhos,. Quero-te de um modo simples, sem me dares mais do que verdadeiramente mereço.
Só isso será que já é muito?! (Muito) Provavelmente.
Mas eu espero...Espero conseguir mudar, enfrentar as minhas próprias complexidades, deixar para trás as minhas cobardias. Espero e desespero.
Apenas me resta riscar, tentar desenhar um futuro melhor, colorir sonhos do futuro de quem amo.
Porque sim, amo. Do meu jeito, da minha pequena forma. Do meu modo permanente. Do meu jeito calado.
Tenho-me mudado. Tenho-me contido. Tenho-me melhorado em feitio. Já deve contar alguma coisa...espero!
LY

terça-feira, 30 de agosto de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Porque sei que não é só mais uma página. Porque não a quero desperdiçar com linhas e pontos que não sei conjugar. Porque sendo-te importante, é-mo também a mim. Porque se me confias algo tão teu, então prefiro dar-te o que de melhor sei dar.
Fica assim uma página diferente, porque tu também o és para mim.
Diferente.
Único.
The one.
Porque fizeste a minha vida mudar. Para melhor. Porque já não consigo não te ter na minha vida. E já não a imagino sem um nós. Completas-me de modo perfeito.
E sinto falta quando te vejo partir. E sinto dor quando não estás. E porque até me sinto perdida, ás vezes. Dás-me rumo. Dás completo sentido á felicidade suprema.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para uma ilha de bananas e coqueiros.

Apetece-me fugir do mundo, deixar tudo para trás, entrar nas marés mais vivas e deixar-me levar. Apetece-me ir por caminhos desconhecidos sabendo que não encontrarei o caminho de volta. Apetece-me virar costas a tudo, viver de amor e uma cabana e não ter mais preocupações massacrantes.
E levava-te comigo, para uma vida sem fim, para uma ilha não marcada em qualquer mapa. Levava-te para te fazer feliz, para te dar tudo o que tenho para dar, sem interferência de outros factores desreguladores.
Quero-te em mim, para mim, comigo! Quero-te do modo que me quero dar, do modo que nos temos dado um ao outro. Quero-te simplesmente, de um modo nu e cru. De uma maneira sincera, inocente e verdadeira. Vida única que me fazes viver. Sentimentos únicos que me fazes ter. Pessoa única que te quero ser.
E quero conseguir contar-te tudo, saber-te todo, vivermos tudo. Aproveitar cada momento a teu lado. Fazer uma vida.
É para a ilha deserta da cabana que te quero levar. É lá que quero ficar apenas contigo, no nosso mundo. Eu, tu, as bananas e os coqueiros. Chega.
Completas-me de modo único, de um modo que me faz sentir mais leve.
Amo-te, apenas um verdadeiro amo-te...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sabemos de pessoas que se vão da nossa vida. Para sempre. Umas mais marcantes para nós que outras. Ficamos de coração nas mãos a pensar no que seria de nós se acontecesse o mesmo á pessoa 'tal'. Ligamos-lhe, falamos com ela, queremos saber se tem estado tudo bem. Tudo isto em espaço de horas. Depois esquecemos tudo outra vez e...nem ligamos tanto, nem falamos tanto, nem nos preocupamos assim tanto, na verdade. Mas a verdade também, é que tudo isto me tem pairado na cabeça. Se te perco morro. Pelo menos a maior parte de mim é levada contigo.
És-me! Amo-te 'vó!


Minha tudo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sei que consigo. Consigo construir, preservar e não esquecer. Sei, porque existes. Existes para me fazer sonhar, para me fazer viver, para me fazer lembrar que há alegrias na vida que têm de ser vividas.
E não me digas que não sentes o mesmo. Se o fizeres, mentes. Se o esconderes, sofres. Aproveita. Aprecia cada momento tão nosso, cada gesto tão único, cada palavra tão correcta.
E sei que um dia cá estarás. Mesmo quando for velhinha. Mesmo quando precisar da tua ajuda para as mais simples coisas. Cá estarás para mim. Prometo retribuir com cada sorriso, cada lágrima, cada beijo. Prometo na minha maior possível insanidade, não te esquecer, não esquecer toda a magia que provocas em mim.
E sinto falta quando não estás. Não vás. Fica.
Preciso,quero. Quero-te a meu lado. Só quero saber viver assim a cada dia que passa. Quero que possamos construir o nosso mundo em cima de um amontoado de sonhos.
Por isso, fica.
Fica mais um dia...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aguardo aquele momento

Mudas a minha vida. Mesmo sem quereres.
E eu continuo a aguardar o próximo momento em que me vais mudar mais uma vez, em que me vais invadir a mente permanentemente. Não te vou deixar escapulir novamente. Não mesmo. Vou amarrar-me a ti, desesperada pela mudança contínua. Quero cair no precipício do amor contigo. Quero mergulhar nas águas profundas do oceano, voar pelos altos céus que nos cobrem, que vão vigiando a nossa cumplicidade misteriosa aparecida do nada. Sentimentos que ambos sabemos mais verdadeiros que nunca.
E porque te tornaste na minha força, em parte mais completa da minha vida. Porque te tornas cada vez mais no meu pensamento.
E como posso eu estar contigo sem me sentir leve? Não. Não posso. Tens sido o meu suporte, o meu meio de sobrevivência. Sintonia pura.
Devo-te muito.
Quero dever-te ainda mais, dar-te de mim como me tens dado de ti.

Preenchimento da vida com cores vivas, bem vivas.

domingo, 26 de junho de 2011

Enrolar-me em ti... sinto falta!
Sentir a pulsação tão forte, tão rápida. Poder olhar-te nos olhos e abraçar-te. Conseguir transformar simples momentos em marcos históricos, marcar a diferença contigo, a teu lado. Sentir-me mais completa.
Momentos que souberam a tão pouco e que tanto me preenchem a mente. Momentos para repetir vezes a perder de vista. Momentos de felicidade, de pura harmonia. Personalidade de extremos que se cruzam, juntam e por lá ficam. Vontade de não te ver partir. Satisfação permanente por te ter junto a mim.
Quero. Quero muito!
A aguardar...sem vontade de esperar.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Meu querido Peter,
Vem buscar-me. Vem a meio da noite invadir o meu quarto, entrar pela minha janela. Pega na minha mão e faz-me voar, faz-me sonhar. Prometo não mais a largar, não mais desacreditar em ti. Leva-me, vamos juntos até à ilha de sonhos e fantasias, aquela no meio do nada, aquela que para muitos descrentes é fictícia, Neverland.
Vamos, ficamos por lá. Quero ir, sem dia para voltar. Prometo não te pedir nada que não me dês aos olhos de muitos. Já me dás tudo o que tens. Vamos ser crianças por mais um dia. Deixa-me ser uma Menina Perdida. Dou-te a minha palavra de tentar deixar os meus pensamentos libertarem-se, de ser livre de corpo e alma. Quero ficar coberta do pó mágico, daquela luz imensamente brilhante, de fé e confiança.
Vem. Resgata-me da prisão onde me encontro, cheia de capitães Ganchos, de polvos gigantes que me forçam a desesperar, de alforrecas venenosas que me sujam a alma. Quero pertencer á Terra do Nunca. Quero poder dar tudo de mim, como ela me deu em tempos. Está na altura de retribuir.
Não me deixes. Peço-te.
Tua,
Wendy

domingo, 12 de junho de 2011

Deixa o sol brilhar...Deixa aquela vitamina D, a que resta ao fim da tarde, entrar-te nos poros. Senta-te, ouve cada onda do mar, cada sussurrar da brisa que te acompanha. Observa cada par, cada casal, cada pessoa no seu extâse de euforia...hormonas do libido à solta. Observa cada desenrolar na areia. Acompanha de longe, pensa como que se a tua mente se entranhasse em cada uma que vasculhas. Contempla apenas duas mãos...uma mais suave à vista, mais delgada; outra mais forte mais protectora...
Contempla essas duas mãos dadas num horizonte púrpura a perder de vista. Aproveita, pois é só isso que a vida tem para te dar. O mais belo que há em teu redor sem sequer antes te teres apercebido. Sonha...
Viaja até à Terra do Nunca...
Fantasia e deixa-te ficar por lá...

sábado, 4 de junho de 2011

Vou conjugar todos os verbos que conheço. Vou repartir cada pedaço de cada pessoa que amo. Vou violar as regras de sociedade que me incomodam. Vou ser eu mesma sem me chatear tanto com tanta gente. Vou agradar-me mais a mim, ao invés de tentar agradar a outros. Vou ser feliz por mim e orgulhar-me dos meus feitos.
Quero lá saber do que pensam (já quis muito, muito mais!), quero lá saber do que vão dizer. Quero-te a ti, a um 'tu' que lute por mim, que me queira da maneira que sou, que não deixe de me (re)conquistar a cada dia que vai passando. Quero todas as pessoas que amo, na minha vida. Quero-as da maneira que são, sem interesses, sem quaisquer intenções. Porque estou aqui para ouvir, partilhar alegrias e tristezas (esperando que as primeiras sejam mais), para cuidar.
E não espero retribuições do que faço, apenas que continuem a pertencer-me. Alma de possessividade. Talvez. Sou assim, possessiva do que é meu, do que faço por cuidar cada dia que passo. Ás vezes é difícil, sim, ás vezes, não nego. Mas dou tudo de mim, tudo o que posso dar.
Não quero vidas duplas, vidas complicadas cheias de encontros e desencontros, cheias de desculpas esfarrapadas para aqui e para ali. E quero transparência, fidelidade, lealdade. Sem desculpas, sem merdas, sem mentiras, omissões, seja o que for. Porque sempre me mostrei compreensiva. Sempre fiz por isso. Porque até posso amuar várias, muitas vezes mesmo. Mas acabo por meter a cabeça em silêncio, enfiada em cocktails de pensamentos. Acabo por dar razão no que tenho de dar. Porque faço por ser justa. Sempre fiz.
Só quero poder falar do que me apetecer, do que me vier á cabeça. Quero fazê-lo e não sentir abstinências em ti no mesmo. Quero ser livre de pensar, de falar, de ouvir. Tento não julgar, nem censurar. Tento mesmo.
Chega de jogos, de palermices, de tolas ideias que me põem a cabeça em águas de bacalhau.
Porque há que falar português. Há que falar, seja. Há que dizer o que se quer, quando se quer, sem ter receios dos futuros possíveis julgamentos. Já me mato demais a censurar-me a mim própria.

C o n f i a n ç a

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Acordo de manhã bem cedo. Dou um salto da cama. Não me fazia em tão puro silêncio. Olho receosamente, tento procurar-te em meu redor. Tenho o teu cheiro, tenho a tua voz no meu ouvido, tenho a tua imagem na minha cabeça, sinto até as tuas mãos nas minhas. Mas tu não estás. Não estás para me confortar, para me abraçar, para me fazer sair de casa de barriga cheia de mimos. Grito mudo. E fico logo com a alma rouca, quase surda, sem vestígios teus por perto. Não quero ouvir mais ninguém em tempo próximo, não quero compreender nada, não quero pensar e, muito menos, sentir!
Porque só quem não sente é que não sofre. Porque só quando a gente gosta, é que a gente cuida. E eu cuidei. Eu dei tudo o que podia dar de mim. O tempo pode ter mudado, o espaço pode ter mudado, podem até ter nascido novas estrelas, uma nova lua, mas eu estive sempre aqui, permanecida de um mesmo modo.
E por muito que tente nem pensar, nem compreender, nem sentir, o meu coração traiçoeiro ata-se, com um nó de cada vez, lentamente, como que se não quisesse parar de me lembrar que estou aqui para cuidar, para gostar, para sentir e sofrer.
Vou fazer um oficio, vou fazer uma nova lei, alguma regra que não me permita sentir, que me tire a aorta sentimental fora, que me bloqueie a vontade própria do coração. Um dia, vou mesmo!

domingo, 22 de maio de 2011

E sem margens para dúvidas chego a tantas conclusões!...
Acabamos por ter reconhecido o nosso devido valor, mais tarde, ás vezes mais cedo do que esperamos, ou até mesmo quando já nem temos esperança que aconteça.
E aprendo que afinal gosto de gostar de mais pessoas do meu mundo, gosto de gostar de mim mais um pouco a cada dia que vai passando, porque... Porque caí no abismo, porque pensei ser difícil a recuperação, porque afinal só preciso de confiar em mim mais um pouco, porque se acaba por ter o que se merece.
Não há protótipos de pessoas para nos darem valor. São as que menos esperamos que nos aconchegam, são as mais inesperadas que nos aparecem na frente, são aquelas para quem nunca tínhamos olhado antes com olhos de ver que nos surpreendem e nos fazem crescer ainda mais um pouco... São essas que nos fazem sentir falta!
Porque aparências não passam disso, não duram sempre, não mostram com o que podemos contar. E só assim consigo ser uma (verdadeira) mulher, uma digna pessoa, sem fazer julgamentos, sem submeter ninguém a sentenças sem fundamentos.
Cabeça aliviada, consciência limpa, alma lavada. Tudo porque tento olhar por dentro, julgar com sentimento.