Sangue quente, desejos ferverosos, atitudes pensadas que parecem não o ser.
Cansada de ter um turbilhão a pairar em mim. Cansada dos joguinhos da mente e do sentimento. Cansada.
Cansada destas marés de negações. Cansada destas água turvas. Cansada de querer estar á tona e não conseguir. Cansada.
Apenas isso: cansaço.
Queria ar puro para respirar. Queria que estas marés levassem tudo o que quisessem, por mim. Queria não ter de tomar decisões. Queria. E quero.
Quero ser eu e não ter de fingir nada. Quero perder a cabeça e dar voz ao coração. Quero, acima de tudo, que ambos estejam em sintonia: esta cabeça de ar pouco próprio e este coração de marés turvas.
Quero, mas estou cansada. Cansada para querer seja o que for. Cansada destas contradições sem lógicas nem porquês.
Deixar-me levar. Esperar que o tempo traga respostas e descanso para tudo o que me vai na alma. Esperar.
Momentos de sobriedade infinita...de arrependimento, alegria, dor, mágoa, orgulho... Aqueles momentos que só em palavras se explicam! Aqueles cocktails de sentimentos como um baralho de cartas...cabeçadas na vida que me fazem lutar cada vez mais pelo amanhã, que me mostram o que hei-de ou não emendar... Apenas eu, nesta caminhada de tropeções...
terça-feira, 2 de agosto de 2016
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Tenho as mãos a tremer. Quase não consigo respirar.
Sinto-me cheia de vida e quase a desfalecer. Não tenho respostas ás perguntas da minha vida.
Cabeça em água, sentimentos contraditórios, falta de reações aos entraves postos pelo tempo.
Foda-se o tempo. Foda-se os entraves da vida. Foda-se o coração sem razão.
E dou por mim apática neste mundo. De lágrima no canto do olho, de forma inconsciente, sentida.
Quero tanta coisa e quero tanto o nada.
Como é possivel fazeres-me tão bem e tão mal?
Sinto-me perdida, mas tão encontrada em ti, por ti.
Feres-me e és a minha cura.
Proteges-me e sinto-me tão insegura.
Vamos lá aguardar pela porcaria do tempo. Foda-se!
Sinto-me cheia de vida e quase a desfalecer. Não tenho respostas ás perguntas da minha vida.
Cabeça em água, sentimentos contraditórios, falta de reações aos entraves postos pelo tempo.
Foda-se o tempo. Foda-se os entraves da vida. Foda-se o coração sem razão.
E dou por mim apática neste mundo. De lágrima no canto do olho, de forma inconsciente, sentida.
Quero tanta coisa e quero tanto o nada.
Como é possivel fazeres-me tão bem e tão mal?
Sinto-me perdida, mas tão encontrada em ti, por ti.
Feres-me e és a minha cura.
Proteges-me e sinto-me tão insegura.
Vamos lá aguardar pela porcaria do tempo. Foda-se!
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