domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sociais formas de descrição

Sinto-me um poço sem fundo. Parece que esta porra nunca mais tem fim.
E não me derreto. Não me desvaneço. Mantenho-me firme como aço, dura cá dentro como pedra, mole na alma como gelatina sem sabor. E finto olhares secretos em passos apressados. Tremo com a perna em pensamentos ansiosos. Mexo as mãos em função de ideias sem coerência.
Constantemente inconstante como uma pena ao sabor do vento. Rapidamente lenta em decisões de sentimentos. Adjectivamente incapaz de alegrar a alma emocional do meu mundo.
Mundos partilhados. Mundos aparte do mundo.
Solidamente só no que toca a companhias correspondentes.
Preciso de não me agarrar a quem me compreende.
Preciso de me manter firme como um gelado no pólo norte, firme como um elefante em cima de uma formiga, insensível como uma alma sem coração, segura como o vento que sopra quando lhe apetece.
Preciso de ti, também. Preciso de tantas coisas e de deitar fora outras tantas!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Porra!

Eu também sou gente. Eu também penso por mim. Eu também tenho sonhos e projectos. Eu também luto pelos meus ideais. Eu também sinto cá dentro.
Não é justo tanto gozo para comigo. Não é justo ter de aprender que não se pode confiar nas pessoas. Não é justo sentir-me olhada de lado quando não cometi crime de espécime alguma.
Estou farta de dar á puta da vida oportunidades que magoam. Devo mesmo gostar de sofrer.
Porra!
Acho que vou enfiar os dedos pela garganta e arrancar do peito estas mágoas que pesam cada vez mais. Têm-se enrolado ao tempo e tido um efeito bola de neve que me deixam sem respirar algumas vezes, ultimamente. Efeito que se apressa em atravessar-se lá para os lados da laringe e que me dá um nó no estômago.
Quando tiver uma mão suficientemente grande, então, vou tirar a porra da bola de neve lá de dentro sem lhe dar hipótese de se esconder em algum canto mais remoto. De seguida, vou atirá-la ao rio para que vá parar bem longe de mim.
Espero, muito ansiosamente, não ir agarrada á peganhenta da bola que se tem agarrado a mim, como que se tivesse medo, ela mesma, de me perder.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Post Scriptum

Por vezes a vida obriga-nos a enfrentar situações que não interpretamos como devemos. Por vezes só vimos o que queremos ver. Por vezes não vemos o que está mesmo no nosso nariz.
É preciso um apoio. Uma palavra. Um ombro. Um momento.
É preciso que nos satisfaçamos com loucuras vivas na vida. É preciso acreditar que temos sempre alguém.

P.S. Has always someone that love you.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Não tenho palavras nem sentimentos para descrever. Apenas tenho um sorriso para mostrar á vida quem manda!
Hoje sou eu!


:)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Satisfação Presente

Ando a aprender que não posso fazer planos nem pensar em acontecimentos futuros. Acontece tudo ao contrário.
Mas sinto-me mais leve, tão leve que não me importa pensar no amanhã. Importa aproveitar o hoje. Importa aproveitar a companhia das pessoas que realmente me querem e fazem bem. Conhecimentos proveitosos que me dão mais sorrisos aos dias que vivo.
Satisfeita.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Um daqueles...

Precisava de um daqueles...
Beijos, abraços, carinhos, momentos!
Nome que não me sai da cabeça, horas que não me saem de dentro do peito, saudades que não saem de mim. Soube tão bem, soube tão perfeitamente único e especialmente divinal. Rodeada de um braço forte, de carinhos ternos, de ti.
Precisava de um daqueles...
Homens como tu!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Logo,

posso perder-me em ti?


Quero que partilhes o teu cheiro comigo. Quero que partilhes os teus beijos comigo. Quero que te mexas comigo. Quero partilhar-me contigo.
Um ombro, um beijo, um abraço, um momento daqueles. Algo que não sei descrever. Momentos que sei que não se repetem por tanta unidade e detalhes que possuem. Mas quero tentar. Quero tentar voltar a repetir.
Tenta comigo. Partilha comigo!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Promessas esperadas

Já passou. Dois dias de pura pestice! Sorriso na face, alegria no rosto e satisfação no peito, na alma.
Não encontrei nenhum sapo verde e viscoso no dia tão esperado, longe de ideias imundas e longe da vida. Encontrei amigos esperados. Encontrei esperança para continuar os meus dias.
Ainda não tive tempo para respirar. Noite de receber um botão de rosa bem vermelhinho. Noite de me vestir de vermelho para tentar parecer uma verdadeira mosqueteira. Noite de...bem, noite minha de algo que só eu sei quanto bem me soube. Satisfação. Barriga cheia (neste caso talvez seja a cabeça) de acontecimentos marcantes, importantes, únicos. Quero mais destes acontecimentos, destas noites!
Quero muito mais do que tive. Quero conhecer muito melhor. Quero mais tempo de aproveitamento.

Prometido é devido, meus queridos! (:

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A rã e o príncipe (novas versões me esperam)

É quase dia dos namorados. Dia de São Valentim.
Sempre achei graça a este dia, mas, ao mesmo tempo, aborrecido. Acho que vou tratar de procurar um sapo verde e viscoso só para mim. Dizem que, se acreditarmos, acontecem coisas mágicas nestas noites. Estou esperançada. Vou para longe. Vou estar com o pensamento longe da imundice dos homens que conheci.
Já comprei a minha prenda de S. Valentim. Um vestido preto, costas meio descobertas, os meus sapatos novos, pretos de salto bem alto, borboletas no cabelo, nas costas (já há muito), dentro de mim. Livre. Voar para longe deste frio solitário e fingir que a solidão não existe.
Vou acreditar nos príncipes encantados durante a próxima noite. Se não aparecer nenhum...bem, se não aparecer vou ter esperança de me transformar numa rã. Não acontece de uma maneira, então acredito noutra. Cansada de acreditar, mas sempre á busca de forças para sonhar e ter esperanças.
Sei que um dia, mais cedo ou muito provavelmente mais tarde, todos temos o que merecemos.


Até lá, peço desculpa mas, continuo com um ódio (talvez medo) incontornável a essas coisas que chamam de homens.
Nem com eles, nem sem eles. Enfim...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Encaixe perfeito que me falta

Acordar a chorar. Pensar no que se sonhou durante toda a noite. Contos de fada transformados em pesadelos horríveis. Ar de medo. Olhar brilhante, aguado. Desespero para ter alguém do meu lado. Um ombro para suspirar, para soluçar o meu choro.
Sinto-me perdida, como que só houvesse noite, como que se não mais luz visse na vida. Aperto no peito. Sinto-me sem ar. Quero continuar a chorar e nada mais sai. Preciso do meu encaixe perto de mim. Preciso que me ensines a olhar para o céu de novo. Preciso que me ensines a ver outra vez o céu estrelado. Preciso de reaprender tudo aquilo que o vento parece querer levar e, que tu, me ensinaste tão bem.
Aqui permaneço á espera da peça do puzzle que me falta para ver brilho nos contos de fada. Para mandar todos os pesadelos embora com o vento. Para guardar bem todas as boas memórias do que aprendi contigo.
Até breve minha luz, meu anjo, meu céu, minha perdição.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mas.

Parei para te mandar um beijo. Paro agora para pensar. Tento avançar nesta minha vida parada. Passos como que numa passadeira rolante estivesse, onde aumenta a velocidade de cada vez que tento correr. Decorrer da vida que parece não evoluir como quero. Mas. Há sempre um "mas".
Até posso estar parada. Mas sei que virás a mim quando precisar, que vens quando preciso. Até posso encontrar-me na vida, como que se estivesse na passadeira rolante. Mas sei que posso contar contigo do meu lado. Até pode o fado da vida não decorrer como quero. Mas conheci-te no passado, tenho-te no presente e, sei que, dificilmente nos perderemos no futuro.
Momentos de calor ofuscante que deixam saudades e que fazem a temperatura subir de cada vez que nos tocamos. Faísca liberta em unidade, vinda de dois corpos, como se apenas de um viesse. Mas. Mas não sei se se anda a tornar num bom caminho do fado da minha vida.
Mas. Mas mais um dia em que continuo a ser eu. Ser a borboleta que me chamam.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Presa em mim, em ti!

Estou com um peso enorme em cima de mim. Estou com vontade de adormecer e deixar-me estar deitada durante 48 horas seguidas. Tão profundo, tão meu, tão tua!
Fazes-me tão bem, completas-me em cada pedaço do meu ser. Envolvimento no qual só tu sabes como me derreter. Cada canto meu que apenas tu conheces. Cada faceta minha que só a ti mostro.
Palavras que deitas ao ar, que mexem comigo, que ainda não consigo retribuir nos momentos só nossos. Meu muito. Meu sultão das arábias. Meu amigo. Meu amor. Meu amante. Meu homem da minha vida. Meu homem que me deixa sem fala.
Cada momento único, especial, que me deixa sem esperanças de encontrar pessoas normais, que possam completar a minha vida, o meu ser.
Não vou falar, não vou pensar no sentido de nada. Vou agir e dar a conhecer de mim. Não vou generalizar, vou apenas cuidar de mim. Vou esperar pelo amanhã, viver o hoje, tentar esquecer o ontem.
Aguardo a tua chegada acalorada.
Fazeres-me bem.
Precisar-te.
Viciar-me.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sem (verdadeiramente) mais ninguém

Não há outro(a) que conhece tudo o que há em mim, tudo o que acontece em mim, tudo o que é de mim mesma. É-me apetecível ter-te do meu lado, bem perto. Se um gesto meu tremer um pouco mais, se a minha voz soar, por algum instante, a medo, se por alguma fracção de segundos os olhos brilharem mais do que deveriam, eu sei, tu sabes! Sabes que algo está errado, sei que que vens em meu socorro. Sei que não há mais ninguém que me conheça tão bem, sei que és único, imprescendível, verdadeiro, sincero, humilde. Sei que te conheço. Os teus defeitos. As tuas virtudes. Sei que também sabes disso. Sabemos que algo nos completa na presença um do outro.


Tenho medo.
Não sei se alguém me conhecerá tão bem. Não sei se vou conseguir conhecer alguém tão bem, em quem possa confiar.



Amigos únicos que marcam a nossa vida!

E..acordo!

Abstrair-me do mundo!
Cabeça e alma que vagueiam juntas nas maravilhas da vida que aconteceram, que vão acontecendo. Mente pecaminosa do meu ser, mente coberta de sensações quentes, escaldantes, arrepiantes! Estar sozinha e sentir aquele cheiro suave e doce, sentir-me tocada em cada canto meu, sentir-me retribuída em cada gesto. Estar sozinha e sentir aquela temperatura a invadir-me, aquela chama a apoderar-se como que se cá estivesses, de corpo colado ao meu. Estar sozinha e, ainda assim, sentir aquela faísca que sinto quando te aproximas, sentir aquele arrepio por mim a cima.
Sensualidades soltadas, perto de se tornarem uma só. Ambiente exótico que transborda de cada espaço onde estejamos. Vontades ferozes que se vão acalmando a um ritmo quente. Aquela química! A chegar a certos pontos, a chegar a um certo clima quando...
Volto a mim. Estou sozinha, apenas com os meus pensamentos cheios de tudo o que marcou, que vai marcando.
Á espera que a distância acabe, que os obstáculos se desfaçam em pó, que sejamos um só novamente!