domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sociais formas de descrição

Sinto-me um poço sem fundo. Parece que esta porra nunca mais tem fim.
E não me derreto. Não me desvaneço. Mantenho-me firme como aço, dura cá dentro como pedra, mole na alma como gelatina sem sabor. E finto olhares secretos em passos apressados. Tremo com a perna em pensamentos ansiosos. Mexo as mãos em função de ideias sem coerência.
Constantemente inconstante como uma pena ao sabor do vento. Rapidamente lenta em decisões de sentimentos. Adjectivamente incapaz de alegrar a alma emocional do meu mundo.
Mundos partilhados. Mundos aparte do mundo.
Solidamente só no que toca a companhias correspondentes.
Preciso de não me agarrar a quem me compreende.
Preciso de me manter firme como um gelado no pólo norte, firme como um elefante em cima de uma formiga, insensível como uma alma sem coração, segura como o vento que sopra quando lhe apetece.
Preciso de ti, também. Preciso de tantas coisas e de deitar fora outras tantas!

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