sábado, 13 de fevereiro de 2010

A rã e o príncipe (novas versões me esperam)

É quase dia dos namorados. Dia de São Valentim.
Sempre achei graça a este dia, mas, ao mesmo tempo, aborrecido. Acho que vou tratar de procurar um sapo verde e viscoso só para mim. Dizem que, se acreditarmos, acontecem coisas mágicas nestas noites. Estou esperançada. Vou para longe. Vou estar com o pensamento longe da imundice dos homens que conheci.
Já comprei a minha prenda de S. Valentim. Um vestido preto, costas meio descobertas, os meus sapatos novos, pretos de salto bem alto, borboletas no cabelo, nas costas (já há muito), dentro de mim. Livre. Voar para longe deste frio solitário e fingir que a solidão não existe.
Vou acreditar nos príncipes encantados durante a próxima noite. Se não aparecer nenhum...bem, se não aparecer vou ter esperança de me transformar numa rã. Não acontece de uma maneira, então acredito noutra. Cansada de acreditar, mas sempre á busca de forças para sonhar e ter esperanças.
Sei que um dia, mais cedo ou muito provavelmente mais tarde, todos temos o que merecemos.


Até lá, peço desculpa mas, continuo com um ódio (talvez medo) incontornável a essas coisas que chamam de homens.
Nem com eles, nem sem eles. Enfim...

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