segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia frenético, de passos apressados, com vontade de bater contra as paredes (literalmente). Dia impaciente que teima em passar, que goza, hoje, comigo, que se ri da minha cara sem parar. Voz do dia que me cansa ouvir, olhar que me irrita observar, pessoas no dia que me fazem custar andar.
Motivações desmotivadas, sabor de almas pesadas que me agoiram, urgentemente, sem demoras, que canso de mandar embora, que não param de teimar.
Limites ilimitados, distâncias infinitas que não me deixam tocar, que não me deixam descansar em conforto acarinhado, assim, quieta do teu lado.
Dilemas que emergem, que me saltam da cabeça para fora, que não param nem uma hora, que saltam e cá permanecem, que me vitimam e desvanecem.
Fado tramado da vida, vida de burro amarrado, golpes profundos invisíveis que se ilimitam a perecíveis. Farta! Chateada com a vida agoirada, cansada de não ser aparada entre as quedas que vou dando, neste jogar de tempo que vai voando.
Versos sem sentido, o mesmo que um mundo perdido que se encontra no meu ser desvairado, a tremer.
Trama da vida consistente, cegueira permanente que faz ganhar tormento em cada momento existente.

Agradecida a paciência.

Something inside me, need you!

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