quinta-feira, 8 de julho de 2010

E brilhámos os dois!

Porque já construímos o nosso próprio castelo. Sim, nosso! Porque o mundo onde se encontra, apenas a nós pertence. Apenas nós sabemos como orientá-lo, como viver nele. É lá que me podes encontrar, quando menos souberes de mim, quando mais desesperares por estar comigo sem saber o que de mim é feito. É lá que sei que também estarás quando te quiser encontrar. Porque é o nosso espaço, parte da nossa vida. E mesmo que ninguém entenda, não te preocupes. Eu estarei lá á tua espera, conhecendo-te melhor que ninguém, para te levar comigo, em direcção á lua. Porque quero apenas o nosso momento, sem ninguém perturbar. E aí, podemos tirar os pés do chão sem cair no abismo. Sei que posso viver sem mágoa nem feridas. Sei que posso viver mais para mim, mais para ti. Para nós. E a meio da noite, a meio do dia, a qualquer hora, em qualquer segundo, estarei lá, á espera que descubras mais um pedaço de mim. Mais um pedaço da palma da tua mão. E já poderei descansar, já poderei voltar a este mundo por momentos, a este mundo em que ninguém se entende. Mas voltarei sempre, sempre por ti, sempre para ti, querido. Mundo que não dispensarei nunca, pois é o espaço que criámos juntos, na nossa mente comum, na nossa alma partilhada.

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