sábado, 14 de julho de 2012

Contradições do coração

E porque 'posso não ser perfeita, mas sempre fui verdadeira'...
Estou cansada. De dar. De perceber. De aceitar. De quebrar.
Tenho partido em cada pedacinho tão pequeno, tenho colado de forma tão minuciosa, tenho refeito de forma cada vez mais ínfima...
Tenho tentado dar tudo de mim, por gosto! E tento não me magoar, não sentir, não falar sequer. Mas dói. Dói entender-te, quando não me entendes. Dói dar-te, sem me valorizares. Dói aceitar, quando recusas esforçar-te.
Vou lutando por um nós', por uma felicidade aparentemente existente noutro mundo, apenas. Vou deixando que faças de mim gato-sapato. Vou deixando que penses que não percebo os teus pensamentos, as tuas atitudes. E magoa. Magoa muito não entenderes as minhas reacções por eu perceber o que tu não queres.
Sinto-me mais fria, mais impávida, mas não menos serena. Começo a fartar. A parar.
Vou parando de dar, de perceber, de aceitar; tentando parar de quebrar.



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