segunda-feira, 15 de abril de 2013

Apareceste e fui eu quem foi invadindo o teu espaço. Mas foste tu quem se foi apoderando. De vagarinho, sem ocupar sombras ou reflexos, ocupando um lugar muito teu. E foste conquistando, com o tempo, com palavras, com pequenas grandes atitudes, que marcaram de forma incontestável.
Confiança, cumplicidade, amizade, frontalidade, brincadeiras de picardia, amor. E tornaste-me tua. Sem quê nem porquê. De um modo único que me trouxe calma, tranquilidade, felicidade e, acima de tudo, ansiedade por te ter outra e outra vez.
E sonho. Passei a sonhar de um jeito tão nosso, sem grandes surrealidades, por vezes de um jeito mais objetivo, mais certo, a cada dia que vai passando.
E sim, hão-de vir turbilhões de nuvens mais escuras. Mas não os espero. Por vezes, limparão pedras na calçada, mas hão-de ser poucos (vais ver!). Iremos sendo mais consensuais, mais unânimes. Porque me dás vida, me fazes falta, me tiras do sério do modo que queres, fazendo de mim tua. A tua. Princesa, rainha, menina. Tua (simplesmente!).

29.03.2013

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