quinta-feira, 20 de julho de 2017

Não quero. Não posso. Estou apaixonada e, isso, vai matar-me. Eu sei. 
A cabeça não quer, mas o coração não pára de saltar, feito louco. Sim, estou louca. De amores por ele. De tanto pensar no momento em que o vou voltar a ver, no momento em que lhe vou voltar a tocar, no momento em que o vou abraçar. Ele bagunçou-me por dentro. Ele. Só ele.
Só ele sabe como me irritar e como fazer para eu gostar. É uma espécie de feitiço. Feitiço de amor. Ou loucura. O que preferirem chamar. Não quero amar loucamente. E não quero amar, sem ser de forma louca. Não quero não ser amada de forma igual. De forma louca e desenfreada. Mas, quero-o. Quero o abraço dele. O cheiro dele. O sabor dele.
Quero que ele dê certo. Estou cansada de não dar. Estou cansada de amar de forma louca e de não ser amada loucamente. Quero a loucura recíproca que nos mata de amores! Mas, enquanto assim não for, não quero, não posso e não vou (ou, pelo menos, vou tentar não amar).
Aguardo-o. Sem paciência, sem querer esperar. Mas aguardo, esperançosa.

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