segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Gosto de praia. Gosto de verde. Gosto de folhas secas aos montes na rua. Gosto também do cheiro a terra molhada. Gosto da chuva a cair na cara. Gosto do teu cheiro. Gosto do teu abraço. Gosto das nossas memórias. Gosto dos teus beijos. Gosto daquela simplicidade do gostar. Sem complicações desnecessárias. Sem meios termos. Ou é, ou não.
Gosto do aconchego de segurança. Gosto da paz. Gosto de pensar que és só meu. Mesmo que não sejas. Mesmo que ande enganada, noutro planeta paralelo ao teu.
Gosto de, mesmo com os meus erros, poder ser eu ao teu lado. Gosto do que me fazes querer ser.
Gosto de gostar.
E isso chega. Vale a pena, pelo que significa. Pelo que importa, quando o é. E quando não é...bem, quando não é, tenho-me. Vou ter-me sempre.
Porque gosto de gostar. Gosto de querer. Mas gosto mais ainda de ficar preenchida contigo, ao invés de completa. Completa, eu já sou. Tu já és. Mas sabe bem o aconchego de alma que, às vezes, me fazes sentir. Mesmo com as tuas mesmices. Mesmo com aquele feitio implicativo puxado a birras. Porque gosto-te. Assim. De uma maneira simples, bonita, sem porquês. Porque a vida só vale a pena pelo que é simplesmente bonito sem ter de saber o porquê.

Nenhum comentário:

Postar um comentário