quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Hoje é o dia!

Desculpa lá.
Desculpa se não sou quem pensavas que eu era. Desculpa se não te sou suficientemente grande. Desculpa.
Queria ser melhor, queria conseguir dizer-te todos os meus medos, conseguir explicar-me, explicar todos e cada gesto meu. Precisava que me conhecesses. Sei que cada texto meu se vai repetindo em cada palavra escrita, mas cada um deles, mesmo que repetidos, são apenas desabafos meus. Maneiras de me exprimir, maneiras de te dizer tudo o que contigo me escapa, tudo aquilo que perco a coragem de falar, tudo aquilo em que o medo permanece e não deixa a voz soltar-se.
Não sei se alguém ou alguma coisa no meu ser me ouve, mas gostava de acreditar mais em mim. Queria ter certezas, essas que nos confortam na vida. Tenho medo de pressionar, de estar a deixar sair demais a criança que há em mim, de pedir demais. Gostava tanto de poder chorar contigo, de sentir a sensação de que te tenho do meu lado, de que me conheces verdadeiramente. Gostava que soubesses qual dos sorrisos é sincero, que soubesses a minha cor preferida, qual a comida que mais gosto, se prefiro doce ou amargo, se acredito nas pessoas boas ou não, o que gosto ou gostava de poder fazer contigo.
Hoje foi o dia de deitar as lágrimas cá para fora. O coração vai sair-me da boca!

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